Na sequência da Feira do Emprego, Formação e Empreendedorismo, o CHEGA-Madeira criticou as políticas do Governo Regional para o setor do emprego e do trabalho.
Segundo Miguel Castro, líder do CHEGA-Madeira, a iniciativa é importante e não deve ser desvalorizada, todavia a mesma não resolve a falta de medidas concretas da parte do governo regional em termos de políticas de emprego, especialmente no sentido de valorizar o trabalho de quem já está integrado no mercado laboral e criar oportunidade apelativas de empregabilidade aos muitos jovens que, anualmente, concluem a sua formação universitária, profissional ou técnica nos vários centros de ensino da Madeira e do Porto Santo.
"As questões do trabalho e do emprego são demasiado importantes e demasiado complexas para serem transformadas em questões de números ou tabelas, que é o que o governo repetidamente faz. Porque do trabalho e do emprego dependem o poder de compra, a concretização pessoal, a estabilidade familiar, a natalidade e a coesão de toda a sociedade, as políticas de emprego têm de ser constantemente interpretadas em termos de humanismo, estabilidade e dignidade pessoal e coletiva", refere Miguel Castro, em comunicado.
Na perspetiva do CHEGA-Madeira, a Região tem de inverter o rumo que tem seguido em termos de emprego se quer ser mesmo capaz de reter os quadros que anualmente produz e de se afirmar como uma sociedade equilibrada e justa.
Aliás, para Miguel Castro, "não podemos falar de competência, nem de seriedade, nem de justiça quando as políticas que têm vindo a ser seguidas pelos nossos governantes visam nos converter nos empregados de quem nos visita e vender grandes parcelas do nosso território e do nosso parque habitacional aos investidores mais ricos".
Para haver sustentabilidade e competitividade o partido refere que "tem de haver, antes de mais, valorização de quem cá vive, trabalha, paga os seus impostos e dá o seu melhor para que a economia regional seja dinâmica e competitiva".
Daniel Faria