Miguel Castro, do Chega, elogiou o programa Estudante Insular e, nessa linha, entende que o modelo devia ser implementado para todos os residentes da Região.
O líder parlamentar do Chega exortou o executivo a negociar com o governo central esse alargamento, o que iria representar que cada madeirense tivesse direito a quatro viagens por ano, pagando apenas o valor do subsídio, mantendo o modelo atual caso fossem realizadas mais viagens.
Antes, o PS, tinha questionado o governo sobre a atual gestão da mobilidade, destacando a necessidade de soluções que atendam não apenas aos turistas, mas principalmente aos residentes. O PS defende que a mobilidade deve ser vista como uma ligação entre pessoas, oferecendo previsibilidade, confiança e dignidade.
O Aeroporto da Madeira enfrenta problemas frequentes devido a ventos cruzados e má visibilidade, resultando em cancelamentos e desvios, recordou Gonçalo Velho. A ligação marítima a Porto Santo também é afetada por mau tempo, com interrupções regulares e paragens para manutenção.
Assim, e lembrando que o modelo atual de subsídios de mobilidade não cobre a combinação entre transportes aéreos e marítimos, o PS propõe a criação de um Plano de Contingência Integrado, incluindo o uso operacional do Aeroporto de Porto Santo, reforço da ligação marítima e garantias de um serviço mínimo, mesmo em períodos de manutenção.
A dado momento, o secretário regional de Economia, José Manuel Rodrigues, pronunciou-se sobre a paragem do Lobo Marinho, garantindo que o operador desenvolveu esforços para ter uma alternativa em janeiro. O governante disse que depois de vários contatos, nenhuma empresa quis garantir a linha nesse mês. Como solução, os passageiros têm 100 viagens por dia (50 para cada sentido), por 12 euros, entre as duas ilhas.