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Chega defende cultura como fator essencial da identidade regional

Data de publicação
28 Agosto 2024
14:15

Francisco Gomes, deputado madeirense do Chega na Assembleia da República, acredita que não é possível projetar o futuro da Madeira sem salvaguardar a herança cultural e as referências identitárias que têm marcado o percurso coletivo das populações da Madeira e do Porto Santo.

Para tal, o deputado defende que é necessário estabelecer estratégias e linhas de força que viabilizem as potencialidades da Cultura, para que a mesma se constitua como um eixo importante de desenvolvimento regional, bem como um fator determinante de coesão social e de incentivo ao exercício de uma cidadania responsável e solidária.

As observações foram feitas após uma visita ao Arquivo e Biblioteca Regional da Madeira, uma direção regional que está integrada na Secretaria Regional do Turismo e que tem por missão a salvaguarda e a divulgação do património documental e bibliográfico da Região Autónoma da Madeira, bem como a difusão do livro e da leitura e a promoção do conhecimento e da investigação científica da história da Região no espaço atlântico. Na visita, também esteve presente Celestino Sebastião, deputado do Chega na Assembleia Legislativa da Madeira.

“A identidade regional depende da preservação do nosso património cultural singular. Essa missão tem reforçada importância no momento presente dada a agressividade de certas instituições e movimentos que querem reescrever a História e colocar em causa os valores, princípios e conhecimentos que nos definem como povo e como civilização”, apontou.

Segundo o parlamentar madeirense, uma sociedade com sentido de responsabilidade perante a História e perante as gerações futuras não pode permitir que, sob uma capa de liberdade de expressão que vê como ‘falsa’, determinados partidos e movimentos sociais estejam a colocar em causa o papel da família, a negar os valores que definem a sociedade madeirense e a querer impor hábitos e visões do mundo que, na sua ótica, não têm nada a ver com o ser e o sentir da população madeirense.

“É uma leviandade e uma irresponsabilidade afirmar que estamos a evoluir como povo quando se quer forçar à sociedade visões disfóricas da vida humana e noções aberrantes do que é bom, aceitável e belo. Uma das nossas maiores lutas é contra essas tendências e pela salvaguarda do nosso património cultural e identitário”, sustentou.

Para o futuro, Francisco Gomes defende o reforço das políticas públicas que tenham como prioridade aflorar sinergias entre o Turismo e o património cultural, por forma a que ambos se promovam um ao outro, bem como promover a sustentabilidade do setor cultural, reforçar o financiamento e os meios disponíveis para a preservação do património e reconhecer a importância da tradição e da identidade histórica madeirense como fator de coesão e preservação da sociedade e da memória coletiva.

“Rever a Lei do Mecenato, promover a dignificação dos profissionais do setor, apoiar artistas em início de carreira, reabilitar o nosso património histórico, defender as nossas tradições, reforçar o financiamento da Cultura e refutar interpretações enviesadas e ofensivas da nossa identidade e dos nossos valores são áreas que têm de ser vistas como prioritárias na batalha que temos de ganhar contra o marxismo cultural que se quer instalar à força”, remata.

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