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Chega considera que a Europa se tem afastado dos valores que inspiraram a sua criação

Data de publicação
26 Abril 2024
10:15

Francisco Gomes, deputado do CHEGA na Assembleia da República, afirmou, hoje, acreditar que as próximas eleições europeias se revestem de uma “importância acrescida”, “pois representam um confronto entre duas visões da Europa”, que, a seu ver, são “inconciliáveis porque radicalmente distintas uma da outra”.

A este propósito, e justamente na semana em que vários partidos anunciaram os seus candidatos às eleições de 9 de junho, o parlamentar considera que a relevância que Bruxelas ganhou na definição das políticas dos países-membros exige que os cidadãos encarem a próxima votação para o Parlamento Europeu com um renovado sentido de responsabilidade.

“Por um lado, temos a visão de uma Europa como uma federação, da qual há quem queira fazer desaparecer as diferentes nações e tudo o que as distingue. Uma Europa de vassalos desenraizados e movidos por longos cordéis, onde tudo tem preço e nada tem valor. Por outro lado, temos a visão de uma Europa das nações, onde a independência de cada uma é respeitada e onde os estados são colaborantes e interdependentes, mas continuam senhores do seu destino”, declarou.

No entender do deputado do CHEGA, a União Europeia tem vindo a afastar-se dos ideais e dos valores que inspiraram a sua criação, “escolhendo caminhos que têm conduzido a uma carga fiscal esmagadora, à destruição da agricultura e do tecido empresarial, à ruína da classe média e ao controlo obsessivo dos meios de comunicação social”.

“Está em risco de desaparecimento a Europa das liberdades, nascida na Grécia, expandida por Roma e consolidada pelo Cristianismo. A Europa das famílias, das raízes, do Deus que salva, da defesa da vida e do respeito pelos velhos. É essa a Europa que Ursula von der Leyen e os seus seguidores querem eliminar e é vital que exista peso político suficiente no parlamento europeu para inverter essa rota de total desastre”, vaticinou.

A concluir, Francisco Gomes apelou aos madeirenses para que participem no ato eleitoral e respondam, com o seu voto, aos desejos daqueles que, na sua visão, querem converter a União Europeia num espaço de cancelamento e cesura.

“Não podemos nos render a uma Europa de meios de comunicação comprados e políticos vendidos, que se une na aparência, mas que se desintegra na essência. Essa Europa não tem qualquer alma, mas apenas negócio e fixações ideológicas destrutivas. Há que travá-la e é já a 9 de junho que devemos dar uma resposta forte”, pediu.

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