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Chega acusa Governo da República de abandonar os pescadores

Data de publicação
09 Outubro 2025
9:26

Francisco Gomes, deputado do Chega, censurou o Governo da República por aquilo que diz ser o adiar uma solução efetiva para os problemas do setor das pescas, em especial os referentes às regiões autónomas da Madeira e dos Açores. O parlamentar considera que o Governo tem ignorado o drama de milhares de famílias que dependem da pesca, preferindo “empurrar com a barriga” obstáculos que, a seu ver, põem em causa a sobrevivência de um dos setores mais identitários do país.

Para Francisco Gomes, o “drástico” corte das quotas de pesca, em particular do atum patudo, representa “um golpe brutal” para o setor e para as comunidades que dele dependem. O deputado na Assembleia da República recorda que a quota nacional passou de cerca de 11 mil toneladas para apenas 2.700, uma redução que considera “um atentado económico, social e cultural” contra os profissionais da pesca tradicional.

Num comunicado enviado às redações, o deputado afirma que esta redução já levou a que muitos barcos estejam a ficar em terra, coloca em causa a subsistência de muitas famílias e destrói a competitividade do setor que, segundo Francisco Gomes, “sempre soube respeitar o mar e os seus recursos”.

“A pesca do atum não é uma ameaça aos ecossistemas, mas um exemplo de equilíbrio. É feita com técnicas ancestrais, com respeito pelo mar e pela natureza. Mas o governo continua a matar a pesca artesanal com decisões cegas e submissas a Bruxelas. É um crime contra quem vive do mar”, expressou.

O parlamentar também sublinha que a frota pesqueira carece de renovação, alertando que a legislação atual impede o progresso da frota, ao impor restrições que considera desajustadas quanto às embarcações elegíveis. Francisco Gomes exige que estas normas sejam revistas “para permitir que os nossos pescadores tenham embarcações seguras, modernas e competitivas”.

“Os governos da República e da Região falam muito do mar, mas desprezam quem vive dele. Andam há anos a prometer apoios, mas o que oferecem são esmolas e burocracia”, acusou, garantindo que o Chega será “a voz dos pescadores” e que irá “exigir respeito por quem trabalha”.

A concluir, o deputado argumenta que o CHEGA se reafirma “como o único partido que defende sem hesitações o setor das pescas, exigindo o alargamento imediato das quotas de captura, a renovação da frota e o fim da dependência de Bruxelas”.

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