Desde que entrou em funcionamento, em 2009, o Serviço de Psicologia da Universidade da Madeira (UMa) já apoiou "centenas de alunos", destacou, esta tarde, Elsa Fernandes, vice-reitora da UMa, a qual realça o facto de a instituição desenvolver um trabalho "bastante próximo" dos discentes deslocados, procurando ajudá-los nos problemas que possam surgir ao longo do seu percurso.

Atualmente, a UMa tem 3.500 alunos inscritos, dos quais 266 dizem respeito a alunos estrangeiros (da União Europeia) e 151 a alunos internacionais. Dados que foram apontados pela vice-reitora à margem da conferência internacional subordinada ao tema ‘Globalização, Transculturalidade, Integração: que desafios para a saúde mental e para a educação’, que decorreu, esta tarde, no auditório da Reitoria da Universidade da Madeira (UMa).

No que toca à saúde mental, Elsa Fernandes reconheceu que a UMa tem registado "alguns casos" de depressão que são encaminhados para o gabinete de apoio psicológico - que conta com dois psicólogos fixos e outros dois profissionais a trabalhar com supervisão de um docente - ou para o programa da psicologia Wellbeing UMa.

"Temos ajudado centenas de alunos não só os internacionais, mas todos os outros da UMa que precisam de algum tipo de ajuda", observou, lembrando que, há um ano, o estabelecimento de ensino passou a contar também com o gabinete do estudante internacional precisamente com o desígnio de prestar mais apoio aos deslocados.

"A partir desse momento, passamos a ter uma pessoa só para fazer este trabalho com o estudante internacional e começamos com o contacto com os candidatos ou aqueles que ainda estão a pensar em vir para a UMa, através de reuniões online. Depois quando chegam cá há todo um trabalho de fazer a integração de acolhe-los e ajudá-los a conhecer a universidade", disse, enaltecendo a proximidade que existe entre a UMa e os seus alunos.

Bruna Nóbrega