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CDU defende direito a médico de família e a enfermeiro de família

Data de publicação
27 Fevereiro 2024
12:53

A CDU defendeu, hoje, numa iniciativa no Curral das Freiras, a universalização do direito de acesso ao médico de família e ao enfermeiro de família “como resposta indispensável” por parte do Serviço Nacional de Saúde e por parte do Serviço Regional de Saúde.

Isso mesmo advogou a cabeça de lista às eleições legislativas Sílvia Vasconcelos, que mais apontou que mesmo que o reforço da resposta pública em matéria de saúde seja “uma matéria regionalizada”, “a Região requer um reforço da sua dotação, pelo Estado (nomeadamente alocando esta verba de forma permanente na Lei das Finanças Regionais) para dar resposta a um conjunto de constrangimentos deste sector na região”.

A este propósito, a candidata destacou a necessidade de pôr cobro às listas de espera, de majorar o salário de enfermeiros e médicos em 50%, “por forma a tornar a carreira na RAM atrativa e de fixar estes profissionais no SRS, e em exclusividade, sobretudo em algumas especialidades altamente carenciadas na região, como a psiquiatria”, e de assegurar a concretização do financiamento do Hospital Central da Madeira, enquanto projeto PIC, em pelo menos 50 % pelo Estado.

A isto aditou ainda a defesa da reversão do reforço quer no OR, quer no OE do financiamento para a saúde, “mas para o sistema público de saúde e não para os grupos privados, como sucedeu nos últimos orçamentos apresentados”.

“Particularmente, no Curral das Freiras, onde a CDU esteve hoje presente, faltam médicos de família. Tal como em muitas outras localidades, os residentes reclamam que deixaram de ter os médicos que os assistiam e que estão sujeitos à ida semanal de um profissional apenas para prescrever receitas. Isto, numa localidade de ainda acesso mais difícil, sobretudo em dias de intempérie e com uma população envelhecida que fica assim privada de recorrer ao seu médico de família em situação regular ou urgente na sua localidade de residência”, afirmou, recordando que falta também um médico psiquiatra que “pudesse pelo menos semanalmente acorrer a muitos dos utentes daquela freguesia e evitar que se desloquem regularmente ao Funchal - e tantas vezes ao serviço privado”.

Com esta iniciativa a CDU não só pretendeu reivindicar um maior compromisso do Estado quanto ao maior investimento público para reforçar o Serviço Nacional de Saúde, como também uma mais decidida concretização dos deveres do Estado em relação à saúde nesta Região.

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