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Cafôfo diz que PSD está “em queda livre” e quer “dar golpada para garantir a sobrevivência e voltar às maiorias absolutas”

Data de publicação
17 Setembro 2024
12:02

O presidente do PS-Madeira teceu hoje fortes críticas à proposta de revisão da Lei Eleitoral para a Assembleia Legislativa da Região Autónoma da Madeira apresentada pelo PSD, considerando que a mesma representa uma “golpada”, de modo a que aquele partido garanta a sua sobrevivência e possa voltar às maiorias absolutas que tem vindo a perder desde 2019.

Em conferência de imprensa realizada esta manhã na Assembleia, Paulo Cafôfo acusou o PSD-Madeira de só pensar em si e de ter medo do voto popular. “Eu diria mesmo que nem Maduro fazia igual na Venezuela”, disse, manifestando a oposição dos socialistas à proposta social-democrata, que “quer criar círculos concelhios e um círculo de compensação para atacar a representatividade partidária no Parlamento”.

De acordo com Paulo Cafôfo, o PSD, em desespero, procura, na secretaria, dar uma golpada típica dos regimes totalitários. «A única intenção do PSD, estando em queda livre, seja no número de votos, seja na perda de maioria absolutas, é dar esta golpada”, reforçou.

O também líder parlamentar socialista adiantou, por isso, que o PS entregou ontem na ALRAM a sua proposta de revisão da Lei Eleitoral, que contempla um círculo único na Região, com os atuais 47 deputados, e um círculo da Emigração, com dois deputados. A par disso, o PS considera fundamental o cumprimento da lei da paridade na composição das listas para as eleições regionais, bem como, ainda, o voto antecipado em mobilidade. “A proposta do PS garante a devida representatividade partidária no Parlamento, um modelo que tem benefícios, porque teremos uma melhor democracia, uma maior representatividade e a probabilidade de alternância política na Região, coisa que o PSD não quer”, declarou.

Reforçando as críticas ao PSD, Paulo Cafôfo fez notar o facto de, na Comissão Eventual para o Aprofundamento da Autonomia e Reforma do Sistema Político, a prioridade dos sociais-democratas não ter sido a revisão da Lei das Finanças Regionais, para a qual já havia um texto comum aprovado em 2022 na ALRAM. Algo que, observou, revela que “o PSD não quer aprofundar a Autonomia, não quer verdadeiramente baixar os impostos e só está preocupado com a sua sobrevivência, fazendo a alteração da lei para tentar ter as maiorias absolutas que não consegue ter com a lei atual”.

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