MADEIRA Meteorologia

Família portuguesa sofre naufrágio na Tailândia mas está livre de perigo

Data de publicação
12 Abril 2025
17:26

Um casal português e os seus dois filhos sofreram esta madrugada ferimentos ligeiros num naufrágio ao largo de Phuket, na Tailândia, estando os serviços consulares portugueses já a acompanhar o processo, segundo fonte oficial.

O cabeça de casal, Alexandre Guedes, relatou telefonicamente à agência Lusa que estava a fazer um cruzeiro de mergulho recreativo acompanhado pela mulher e pelos dois filhos, de 12 e 17 anos, quando o navio turístico foi atingido por uma tempestade, ficando inoperacional e tendo sofrido um incêndio, cerca das 04:00 locais, acabando por naufragar.

A família Guedes, bem como os restantes 12 turistas estrangeiros que gozavam o programa turístico de quatro dias e a tripulação, tiveram de vestir coletes salva-vidas e saltar para o mar, perdendo assim todos os bens pessoais e documentação, acabando por ser resgatados por uma outra embarcação que se encontrava na zona.

Segundo disse à Lusa, tanto os passageiros como os tripulantes sofreram apenas algumas escoriações durante o resgate, acabando contudo por perder dinheiro, objetos e toda a documentação necessária para poderem regressar a Portugal.

Entretanto, Alexandre Guedes e família acionaram o serviço SOS do consulado português para tentar solucionar a perda dos documentos, tanto mais que têm marcado voo de regresso a Portugal na segunda-feira.

Fonte oficial do Ministério dos Negócios Estrangeiros português disse à Lusa que o Gabinete de Emergência Consular português na Tailândia já tem conhecimento do acidente e que a substituição da documentação já está a ser tratada e que “estará tudo pronto em breve”, para que a família possa regressar a Portugal.

A família encontrava-se em Phuket desde terça-feira, proveniente de Banguecoque, para , durante o seu programa de férias fazer quatro dias de mergulho recreativo (Liveboard), quando na última madrugada se formou uma forte tempestade que levou ao incêndio e naufrágio do navio “MV DiveRace Class E”, com cerca de três dezenas de pessoas a bordo, entre turistas e tripulação.

Segundo o relato do acidente feito à agência Lusa, cerca das 04:00 desta madrugada, antes do último dia de mergulho, começaram a ouvir gritar “fogo a bordo, não havia luz e não se conseguia respirar”

“A única coisa que deu para fazer foi sair do quarto com o telemóvel [à prova de água] que me serviu de luz. Todos equipamentos, como computadores de mergulho, equipamentos, lanternas, barbatanas, entre outros, como roupa pessoal, bagagens (...) ficaram a bordo, assim como a documentação pessoal, com os passaportes e dinheiro”, contou Alexandre Guedes.

“Colocámos os coletes salva-vidas e saltámos da proa para o mar, onde fomos recolhidos por outro barco de nome “MV RAGA”, recordou.

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