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Brício Araújo diz que Santa Cruz "continua a se endividar e a cobrar taxas ilegais"

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Data de publicação
16 Dezembro 2021
15:23

Brício Araújo explica voto contra ao Orçamento para 2022, aprovado esta manhã, referindo que que "nunca votaria a favor de um orçamento que tem receitas que consideramos ilegais".

O atual executivo Camarário JPP apresentou, hoje, em reunião ordinária da Câmara Municipal de Santa Cruz, o Orçamento Municipal para 2022 e as Grandes Opções do Plano 2022-2026, um documento que o vereador da coligação "Cumprir Santa Cruz", Brício Araújo, considera "não assegurar uma estratégia consistente, clara e transparente de crescimento e de desenvolvimento sustentável" e que, como tal, não mereceu a aprovação dos Vereadores da Coligação "Cumprir Santa Cruz", que votaram contra.

"Defendemos políticas claras de investimento, de crescimento e de desenvolvimento, que assegurem novas oportunidades e melhor qualidade de vida para todos os munícipes e este não é, portanto, um orçamento que esteja de acordo o nosso projeto político", referiu, a este propósito, Brício Araújo, criticando o projeto político JPP que "segue a linha da esquerda radical e que, tal como faz o Bloco de Esquerda, mantém a pobreza, não cria oportunidades e continua a desconsiderar a classe média e o investimento tão importante em termos de emprego".

Brício Araújo que, neste enquadramento, reiterou as críticas a "uma governação autárquica que fala em endividamento passado, mas que se continua a endividar" e desafiou o Presidente do Executivo de Santa Cruz "a dizer, de uma vez por todas, quando vai deixar de se refugiar na situação herdada em 2013 para começar verdadeiramente a governar". "Governar Santa Cruz tem de ser mais do que um julgamento sumário do passado, o verdadeiro julgamento já foi feito pelo povo em eleições anteriores, é assim em democracia, agora é tempo de virar a página, de construir o futuro e não de continuar a inventar fantasmas", vincou.

Ainda sobre o Orçamento municipal para 2022, Brício Araújo garantiu que "nunca votaria a favor de um orçamento que tem receitas que consideramos ilegais", relembrando, a este propósito, que a taxa de proteção civil, "imposta pelo JPP aos munícipes, foi já declarada, noutros municípios, inconstitucional pelo Tribunal Constitucional" e reafirmando que "um dos nossos compromissos era precisamente o de eliminar esta taxa. O povo de Santa Cruz não tem de pagar esta taxa ilegal", rematou.

David Spranger

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