No rescaldo da reunião de Câmara semanal, Pedro Calado deixou claro que o apoio ao comércio tradicional continuará e, deu a entender, mais reforçado.
Instado a pronunciar-se acerca do apoio previsto para o comércio tradicional, o líder do executivo camarário explanou que é intenção da Autarquia continuar a apoiar o comércio local. No entanto, fez também saber que não se justifica avançar já com mais explicações - as quais seriam precipitadas -, isto porque a Câmara está precisamente a proceder a uma remodelação dos mesmos de forma a prestar um apoio ainda mais significativo aos comerciantes.
Reposta que vai ao encalço das dúvidas que Miguel Silva Gouveia levantou na sua intervenção aos jornalistas, nomeadamente no que se refere à suspensão do programa «Eu Compro Local», implementado na sua vereação. O rosto da oposição chamou a atenção para as dificuldades "que atravessam os comerciantes da Região" e lamentou que o programa suprarreferido, "envolvendo mais de 200 empresas aderentes" tenha sido descontinuado.
Por seu turno, Calado não vê a situação da mesma forma e garante que os mesmos nunca ficaram desprotegidos. "Aquilo que nós estamos a realizar é uma remodelação de todos os programas que estamos a fazer. Queremos chegar a mais comerciantes, a mais consumidores com outros fins".
Ademais, frisa o presidente, o que foi transmitido à oposição (Coligação Confiança) é que estando numa fase inicial desta presidência, é natural que estejam "a reformular uma série de programas que estão neste momento em vigor".
Fica a explicação de que este programa em específico não está para já em funcionamento apenas por esta razão elencada.
Advoga ainda Pedro Calado que o seu executivo se propôs a facilitar "o preenchimento no que diz respeito às candidaturas de fundos comunitários que o IDE está a fazer". Nesse sentido, elucida, "fizemos um protocolo de via verde para ajudar os nossos empresários e para ajudarmos sobretudo as estruturas mais pequeninas e micros a terem uma candidatura mais rápida, mais ágil e mais célere aqui com a Câmara do Funchal. Estamos a atuar no sentido de proteger e de dar mais condições a que os empresários tenham outra forma de trabalhar e é uma forma indireta de ajudar", avalizou.
Ajuda que se traduz não só pelos vales de desconto, mas obrigando à criação de uma "estrutura paralela na Câmara que dê apoio e que facilite candidaturas a apoios comunitários mais rápidos e mais céleres", reforçou.
"Estamos também a ajudar o comércio local e os nossos empresários. Nunca estão esquecidos, antes pelo contrário", concluiu Pedro Calado.
Romina Barreto