Além da "necessidade urgente" de mais meios humanos e logísticos para a PSP, André Ventura defende que "os polícias não podem continuar a fazer trabalho administrativo quando há carências de segurança efetiva".
O presidente do Chega, o qual esteve hoje no Comando Regional da PSP da Madeira, pese embora reconheça que não se trata de um problema exclusivo da Região Autónoma da Madeira, refere que o mesmo merece desataque especialmente "numa zona onde a criminalidade, sobretudo urbana e comum, está a aumentar".
"Aquilo que nos pedem é ‘libertem-nos do trabalho administrativo para que os polícias possam fazer o seu trabalho que é andar na rua", sustentou aos jornalistas.
O líder do Chega elogiou ainda o discurso do Papa Francisco hoje no encontro com autoridades, sociedade civil e corpo diplomático, em Lisboa, no âmbito da Jornada Mundial da Juventude, e destacou a sua "coragem" em abordar a eutanásia.
"Gostava de saudar particularmente a coragem que o Papa teve em tocar na questão da eutanásia, mesmo frente ao senhor Presidente da República e frente ao senhor primeiro-ministro, de dizer que tem pena que a eutanásia tenha entrado em vigor em Portugal", declarou.
André Ventura transmitiu também aos jornalistas a "necessidade urgente" de mais meios humanos e logísticos para a PSP, entendendo que "os polícias não podem continuar a fazer trabalho administrativo quando há carências de segurança efetiva". Ainda mais, conforme sustentou, "numa zona onde a criminalidade, sobretudo urbana e comum, está a aumentar".
Aos jornalistas, o presidente do Chega alertou ainda para o "caos" que está a ser a extinção do SEF- Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, exigindo explicações ao Ministério da Administração Interna.
"É verdade que os inspetores passarão a integrar a Polícia Judiciária, mas o controlo internacional ficará a cargo da PSP. E, até ao momento em que estamos, reina a total confusão na passagem de dossiês, competências e articulação", afirma, entendendo que o Ministro deve se pronunciar sobre o assunto.