Antes da votação na generalidade das propostas de Orçamento e Plano para 2026, o presidente do governo regional lembrou o contexto internacional e os dados de crescimento económico nos últimos meses, pelo que criticou os argumentos apresentados ao longo da manhã, pelos partidos da oposição no parlamento madeirense.
“O populismo choramingas do JPP não tem nada a ver com o que queremos para a nossa região”, sustentou Miguel Albuquerque, considerando que a intervenção do JPP, que apresentou 54 medidas para o orçamento “são para três orçamentos” e visam “infantilizar as pessoas”.
“As fórmulas mágicas da oposição” são uma fantasia, disse ainda o chefe do executivo madeirense.
Miguel Albuquerque prestou um agradecimento aos trabalhadores, às famílias e às empresas pelo rumo que a Madeira tem seguido. “Liberdade de investir, de arriscar, de conseguir e alcançar os seus objetivos: esta é a fórmula e o caminho que tem de ser seguido”, frisou. “Isto de dar subsídios a toda a gente é socialismo e toda a gente sabe que o socialismo falhou em vários países, não leva a lugar nenhum”.
“Somos a favor de um Estado social que apoia aqueles que mais precisa e proporcional”, afirmou, por outro lado, Miguel Albuquerque, acrescentando que a Madeira foi a região do país que mais cresceu nos últimos 30 anos. “Entre 2015 e 2025, em dez anos, o PIB da Madeira aumentou 89%”, o que é “fantástico para uma região insular como a Madeira”.
“Temos de estar orgulhosos no crescimento da Região, daquilo que conseguimos”, expressou, prometendo que o processo será ainda mais acentuado, com mais valor acrescentado, com captação de novos investimentos em áreas de ponta.”
A qualidade das finanças públicas da Madeira foi outro aspeto focado, reconhecidas pelas agências internacionais , bem como as medidas de desagravamento fiscal presentes no orçamento em discussão “As famílias vão receber no final do ano mais um ordenado por via do IRS”, reafirmou.