A maioria dos casos aguardam altas ou disponibilidades das especialidades dos hospitais. As poeiras dos últimos dias têm levado algumas pessoas com problemas respiratórios ao Serviço de Urgências (SU), tal como os exageros com o álcool e drogas durante o período de carnaval.
A afluência ao serviço de urgências do Hospital Dr. Nélio Mendonça está quase no seu limite, sabe o JM. A situação das últimas 24 horas deixa o pessoal médico preocupado com a disponibilidade das camas, agora, praticamente todas ocupadas. Nas últimas horas, muitos utentes têm estado no serviço médico especializado, uns devido a doenças crónicas, outros para tratar dos exageros dos últimos dias de carnaval. São estes últimos casos que levam a ocupar macas e camas que podem ser importantes para situações mais graves.
Outros dos casos que têm aumentado são as patologias respiratórias, a maioria delas relacionadas com as poeiras que chegaram à RAM nos últimos dias, disse fonte do serviço de urgências ao JM. Os utentes com a doença pulmonar obstrutiva crónica (DPOC) são mais frequentes neste período devido ao calor e às poeiras que permanecem no ar, disse. Muitos destes utentes, a maioria idosos, têm de receber tratamento nas urgências.
Enquanto não recebem alta, estes doentes ficam a aguardar a decisão médica nos corredores, ocupando camas e causando algum transtorno aos profissionais de saúde.
Uma utente adiantou ao Jornal que existe mais de meia centena de macas encostadas nos corredores que já chegam a outros espaços do piso, como macas encostadas nos corredores dos Cuidados Intensivos. Porém, o serviço pré-hospitalar não está, agora, a ser afetado, também sabe o jornal.
Paulo Graça