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ADN: "Salário mínimo não é digno e aumenta a imigração ilegal"

JM-Madeira

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Data de publicação
30 Agosto 2023
15:30

O Partido ADN considera que a criação de um "salário digno" que substituísse o salário mínimo nacional é "cada vez mais necessária" por forma a "salvar da pobreza e da exploração laboral as famílias e os jovens que estão à procura da sua independência e não conseguem sobreviver".

"O ADN já alertou para a problemática dos recibos-verdes na Região, mas não podemos esquecer a exploração laboral que hoje em dia existe em Portugal e, em particular, na Região Autónoma da Madeira, em virtude de termos um salário mínimo praticado por demasiadas empresas, o qual é insuficiente para fazer face à aquisição de bens essenciais ou para arrendar/comprar uma habitação, o que é inaceitável. Relembro que o salário mínimo na nossa Região é de 785 euros, em comparação ao que é praticado nos Açores, que é de 798 euros, o qual também consideramos que não é suficiente, mas esta diferença tem de ser corrigida e devidamente esclarecida pelo Governo Regional da Madeira", afirma Miguel Pita, candidato do partido às Eleições Regionais.

Neste sentido, o partido defende uma aproximação aos salários mínimos praticados nos países da União Europeia.

"Se pertencemos à UE para umas coisas, também pertencemos para outras, e não podemos ser apenas reiteradamente castigados por tecnocratas não eleitos, como a Ursula von der Leyen, pesidente da Comissão Europeia, sem conseguirmos obter um retorno aceitável da nossa adesão a esse organismo", considera.

"Os interesses dos grandes grupos empresariais da Madeira e do Porto-Santo não se podem sobrepor aos da população, principalmente quando isso promove a diminuição do salário médio da região, que é causado pela exploração de imigrantes, maioritariamente, ilegais e vindos de países indostânicos, que aceitam trabalhar no sector do turismo e da hotelaria pelo salário mínimo, ou mesmo por um salário inferior, mas sempre sob condições desumanas, sem horários e onde têm de partilhar um quarto com dezenas de colegas, entre outras situações igualmente indignas", denuncia Miguel Pita.

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