O ADN Madeira está a acompanhar o debate internacional em torno da separação entre o movimento LGB e o movimento LGBTQIA+, e o partido reconhece “que a discussão ultrapassa questões identitárias e entra no campo mais amplo da ciência, da liberdade de expressão e da definição de políticas públicas responsáveis”.
Em comunicado enviado às redações, “a defesa dos direitos humanos exige clareza política e respeito pela verdade científica”, defende o partido, pelo que “entende que o motivo central da cisão reside na necessidade de preservar o espaço para a ciência, o debate e a liberdade de pensamento, sem que visões ideológicas se sobreponham a dados biológicos ou evidências empíricas.”
Para o ADN Madeira, “o reconhecimento da diferença entre sexo biológico e identidade de género deve ser feito com rigor e equilíbrio, respeitando as liberdades individuais mas também os princípios científicos e a protecção de menores.”
Tendo em conta este entendimento, o ADN Madeira “defende a centralidade da biologia e da ciência na formulação de políticas relacionadas com sexo e género”, ao mesmo tempo que “valoriza o debate ético e informado sobre qualquer intervenção ou mudança de sexo em crianças e adolescentes, opondo- se determinantemente a que estas intervenções sejam feitas na menor idade”.
Na mesma nota, o partido “sustenta a necessidade imperativa da aplicação de critérios objectivos e equitativos, sendo que é contra as casas de banho mistas, a favor da prática do desporto e de qualquer tipo de concurso de beleza ou equivalente que não seja baseado no sexo biológico.”
Face ao exposto, a mesma estrutura política “pondera a criação de casas de banho, desportos e concursos numa categoria específica para Transsexuais e demais orientações sexuais que não têm por fundamento o sexo biológico.”
“O movimento LGB, nas suas origens, foi impulsionado por uma luta por igualdade civil e liberdade individual”, e o ADN Madeira “acredita que este espírito deve manter-se fiel à realidade humana e científica, sem confusão entre orientação sexual e identidade de género - temas legítimos, mas distintos.”
“A diversidade merece respeito, mas o respeito também se constrói com verdade, ciência e liberdade de pensamento”, conclui o partido, que remata o comunicado com a promessa de continuar “a defender uma sociedade onde os direitos humanos coexistam com o conhecimento científico e a responsabilidade social.”