Juan Carvalho, presidente do Sindicato dos Enfermeiros da Madeira, contactado pelo JM, acaba de dar conta de que a adesão à greve, na Região, está, no período da manhã, entre os 78 e os 80%.
“Isto quer dizer que em muitos centros de saúde não temos hoje enfermeiros ao serviço e nos restantes estão a trabalhar de forma reduzida ou com muitos constrangimentos”, evidenciou o sindicalista.
Quanto ao Hospital dos Marmeleiros, no Monte, Juan Carvalho revela que a adesão ronda os 92%, pelo que “na consulta externa não há nenhum enfermeiro ao serviço, nos internamentos só estão assegurados os mínimos”.
Já no Hospital Dr. Nélio Mendonça, o dirigente sindical aponta que a consulta externa está “a meio gás”, as urgências estão a trabalhar com serviços mínimos e as cirurgias programas, no que concerne a bloco operatório, foram adiadas. “Só temos duas equipas a funcionar, a da urgência geral e da oncológica”, disse.
Para Juan Carvalho, estes números “vêm evidenciar que os enfermeiros entenderam a mensagem, perceberam o que está em causa e estão a dar um forte sinal de que querem ver os seus problemas resolvidos”.
Refira-se que no período da tarde a percentagem de adesão pode, ainda, aumentar.