O bilhete de entrada na Quinta Magnólia custava 20 escudos, em 1954. Esta, entre muitas outras particularidades da ilha, consta do novo livro de Cláudia Ferreira Faria, baseado no diário de Francis Roper, descendente da família Phelps, sobre uma viagem que realizou à Madeira, entre setembro e outubro de 1954.
‘Madeira 1954 by F.A. Roper’, títudo editado em inglês, apresentado esta tarde na Quinta Magnólia, por Edward Kassab, inclui o fac-simile das páginas originais que permitiram à autora regredir no tempo seguindo os passos da viajante.
Eduardo Jesus agradeceu a Cláudia Ferreira Faria por mais este contributo que deu à cultura madeirense e sublinhou o papel dos guias de viagem que, segundo disse, constituíram momentos importantes da nossa hisória para caracterizar esta terra sobvários pontos de vista, uns mais enriquecidos pelo facto de serem realizados por pessoas que nos visitavam (por isso uma leitura mais atenta e pela capacidade de comparação com outro território)"
"Tem um valor extraordinário quando alguém tinha tempo, e gozava desse tempo (de uma forma diferente do nosso), e que fazia com que estes exemplares únicos constituíssem pequenos tesouros, que chegando aos dias de hoje, nos libertam para um conjunto infindável de interpretações. A Cláudia fez aqui a sua na sequência do trabalho notável que tem feito sobre a família Phelps", disse o governante.
Iolanda Chaves