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Artigo de Opinião

24/09/2022 08:00

Verde: Madeira no centro da emergência médica e trauma

O trauma é uma das causas mais importantes de morbilidade e da mortalidade em Portugal, afetando de forma particular, a franja mais jovem da nossa população. E se normalmente em saúde, o tempo urge, numa situação traumática, essa urgência corre velozmente contra a vítima, tornando premente e essencial ter a resposta de socorro mais eficaz, e uma cadeia de sobrevivência fluida e bem oleada, entre todos os intervenientes. Com as 8ªs Jornadas de Trauma e Emergência da Madeira a decorrer, a Madeira é por estes dias o centro europeu da resposta médica de emergência e trauma, numa sinergia regional, nacional e internacional de especialistas, com cursos intensivos que aliam o saber teórico, a prática clínica e a simulação cirúrgica, estimulando o pensamento crítico e estratégico, na tomada de decisão perante situações urgentes. A segurança de saber que estamos em mãos competentes e treinadas, não tem preço.


Amarelo: o discípulo de José Sócrates

Marta Temido demitiu-se tarde e mal. A ex-ministra deixa a sua acção governativa marcada pela inexistência de uma gestão eficiente e total ausência do investimento necessário, pela torrente de fechos de urgências, de norte a sul do País, e o unânime descontentamento das várias classes de profissionais de saúde. O que parecia uma boa notícia, o balão de oxigénio criado com a saída de Marta Temido, foi rapidamente consumido com a nomeação de Manuel Pizarro, para a cadeira de Ministro da Saúde.

Diz-se que Pizarro mais do que um médico é um político, e pior que isso, é um socialista da linha de José Sócrates. Como sabemos, existem dois tipos de socialistas em Portugal, os que visitaram e os que não visitaram Sócrates, na cadeia de Évora. O novo ministro está, como deve imaginar, ensacado no primeiro grupo. A lealdade cega de um homem, profundamente ligado ao aparelho partidário, não deixa antever melhorias, para um sector desesperado por dias melhores. E enquanto uns preferem lembrar o cheque-dentista, lançado pelo então Secretário de Estado da Saúde, Manuel Pizarro, eu retenho os primeiros assassinatos de parcerias público privadas na Saúde e a dívida colossal criada, e posteriormente herdada, pelo governo PSD que se seguiu.

Vermelho: Pimp my job

Já aqui falei do novo Ministro da Saúde, mas não podia deixar passar a oportunidade de referir o deslumbramento com a nomenclatura criada para alguns novos cargos dentro do ministério. A figura do Diretor Executivo do SNS ou CEO do SNS, como preferirem, sei que há quem se derreta com estrangeirismos, é uma das nomenclaturas a fazer furor, fazendo crer que a falta de execução do SNS até à data, era apenas uma questão de semântica. A nova Secretária de Estado, não da Saúde, mas da Promoção da Saúde, é outra grande novidade que foi entusiasticamente recebida, sem recurso a químicos estimulantes, como se da salvação se tratasse. A ver vamos se a originalidade se fica pela semântica, ou se passará pela solução dos problemas.

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