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Artigo de Opinião

31/05/2025 08:00

O jogo das autárquicas já começou. E começou em grande, com compras de passes e cedências de jogadores para que se consiga o melhor plantel, freguesia a freguesia, concelho a concelho. As eleições autárquicas são sem sombra de dúvida, o acto eleitoral que mais mexe e mobiliza pessoas, pela proximidade quase que palpável com o poder político, mas também pelo bairrismo, pelo sentimento de pertença e desejo de contribuição para a comunidade local. Daí não ser nada estranho que para o lugar de capitão, surjam mais do que um nome e que sejam vários os que dizem presente, face ao desafio que é apresentado para o final de setembro. Mas bairrismos, vontades e orgulhos à parte, a escolha deve recair sobre os mais preparados, os mais reconhecidos e os mais ligados à sua população. Deve prevalecer sempre a união, o sentido de missão e serviço ao partido que representamos.

Verdinhos

São estranhos os dias e as contas, pelos lados de Santa Cruz. Ora, os verdinhos encomendam uma sondagem, para escolherem o melhor candidato a candidato a presidente de câmara, uma vez que o actual, para além de estar de malas aviadas para Lisboa, atingiu o limite de mandatos que pode exercer. Até aqui tudo normal. O que se passa em seguida, é que desafia as leis e regras da lógica, da matemática e da estatística. E o insólito tem um nome, Paulo Alves. Com dois nomes melhor posicionados, optam pelo terceiro da lista de preferências da sondagem que encomendaram, pelo que o último do pódio, sobe para primeiro, sem que os dois que o ganharam tenham dado falta de comparência ou desistido da corrida pelo seu partido. Neste novo drama, que nas temporadas anteriores teve fratricídios, lavagem de roupa suja nas redes sociais entre comadres e compadres, filhos e enteados, será interessante ver como se vão safar da crescente tensão e sentimento de desunião, aqueles que outrora beneficiaram e gozaram da convulsão interna do maior partido da nossa Região. A brecha foi aberta.

Amarelo: CHEGA além-fronteiras

A vitória do CHEGA nos círculos da emigração nas últimas legislativas nacionais, não é apenas um pormenor, um acaso ou um mero dado estatístico deste acto eleitoral. O voto emigrante, falou alto e de forma clara, e vem de certa forma confirmar, o tal sentimento que vinha a ser expresso pelos milhares de portugueses espalhados pelo Mundo, que se sentem esquecidos, desamparados e distantes das decisões que moldam o seu futuro e o futuro do seu País. Certo é que o crescimento do CHEGA, destrona oficialmente o PS de líder da oposição e coroa-os como segunda força política nacional. Coincidência ou não, desde que o líder do PS da Madeira, Paulo Cafôfo foi Secretário de Estado das Comunidades, o número de deputados pela emigração tem descido. 3, 2, 1. Zero?

Vermelho: Seis ao preço de um

Nesta última quarta-feira, o Partido Socialista da Madeira fez do palanque da Assembleia Legislativa da Madeira, um muro de lamentações. Tudo porque apresentaram seis propostas, na semana anterior, que não foram aprovadas pela maioria dos deputados. Claro que esqueceram de referir pequenos pormenores, que fazem toda a diferença, na análise da situação. Primeiro, todas as propostas cingiram-se a propostas de recomendação ao Governo Regional, sem peso ou se preferirmos, sem força de lei, a propor que se fizesse o que já está a ser feito na nossa Região, num autêntico exercício de redundância e de repetição de acções sem consequência. Houve uma proposta de comissão parlamentar de inquérito mal disfarçada, travestida de auditoria externa e uma outra proposta que violava de forma clara e grotesca, as leis e regras da contratação pública. Certo é que houve propostas de outros partidos que foram aprovadas. Acho que não é preciso dizer mais nada.

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