Afinal, é com o nosso voto que escolhemos quem nos vai representar na Assembleia Legislativa da Região Autónoma da Madeira e é também com o nosso voto que fazemos a escolha de quem será o presidente do Governo Regional, bem como a respectiva equipa.
Mas as eleições regionais são muito mais do que uma escolha de partidos, respectivos símbolos e candidatos. São também uma escolha ideológica. Aliás, ouso mesmo dizer: são especialmente isso. Com a nossa escolha, vamos decidir que caminho queremos para o nosso presente e futuro.
Até agora, portanto nas 12 eleições já disputadas, os madeirenses e porto-santenses foram muito conscientes e autonomistas nas suas escolhas. Prezaram sempre a estabilidade, o desenvolvimento, o progresso, o crescimento económico e social. Ou seja, sendo claro como a água, votaram sempre em quem defende a Madeira e o Porto Santo, em quem põem as necessidades e vontades da nossa população em primeiro lugar, em quem tudo fez e faz para que possamos continuar o nosso rumo para uma sociedade melhor, mais justa e com mais oportunidades para todos, em que não se descura os mais idosos nem os mais novos, em que se preocupa com a classe média, mesmo que, para isso, tenha de enfrentar os apetites centralistas de Lisboa e dos Governos da República, em particular os socialistas.
Como a História da Madeira depois de 1976 demonstra, o que acima refiro não são moinhos de vento nem inimigos imaginários de qualquer delírio político. São reais e continuam a ser um obstáculo ao cabal desenvolvimento e evolução da nossa terra.
Mas, tal como fizemos até agora, os madeirenses e porto-santenses podem ter a certeza de que continuaremos a lutar pelo que é justo, a reivindicar o que falta e nunca teremos medo de "enfrentar" o Estado na defesa dos nossos direitos e pelo cumprimento das obrigações da República.
Volto à importância da estabilidade, enquanto palavra-chave, enquanto conceito fundamental nestas eleições. Sem estabilidade não há bons governos, não há bons governantes, não há boas políticas e quem sai prejudicado é naturalmente a população. Veja-se, pois, o pandemónio que têm sido a governação socialista na República, veja-se, pois, a mediocridade dos seus candidatos e do que apregoam nesta campanha, tudo prometendo e tudo dizendo que irão fazer como se debaixo de cada pedra do calhau houvesse um poço de petróleo por descobrir.
Reparem bem nisto: são incapazes, enquanto actores políticos e partido político, de fazerem com que o Estado cumpra a sua obrigação para com a Região, mas já são capazes de prometer tudo e mais alguma coisa, só faltando dizerem, por absurdo, que vão meter as nossas ribeiras a correr ao contrário.
Do outro lado, PSD e CDS apresentam-se em coligação, dando seguimento ao muito e bom trabalho que foi feito numa legislatura assaz difícil, basta pensar na pandemia. A Madeira vive hoje um dos seus melhores momentos económicos. Tem estabilidade política. Estamos em franco crescimento e há que continuar o bom trabalho e isso só acontece com o voto em Somos Madeira, é que não há mesmo outra hipótese, como se tem visto nesta campanha em que a oposição não tem candidatos nem programa à altura e nada mais fazem do que prometer tudo ao mesmo tempo.