Portugal é uma partidocracia plutocrático-maçónica e centralista, com o referendo das normas constitucionais antidemocraticamente proibido... pela própria Constituição de... 1976!

O Povo NÃO É “SOBERANO” porque não tem voz activa sobre a lei da qual todas as outras leis dependem e obedecem. E só os Partidos podem candidatar Deputados. A República é monopólio da partidocracia e esta está nas mãos do Capitalismo maçónico e centralista.

Conheceram-me sempre Oposição ao Sistema Político de 1976, por defender um Regime Democrático para Portugal. Não impediu que o Povo me elegesse sempre que concorri, apesar de revolucionário, defensor de uma Revolução Tranquila no País e no mundo.

Hoje, a Madeira prova a viabilidade de uma Revolução Tranquila.

Revoluções Tranquilas, enquanto é tempo, evitam o caos. Lembram-se do que sucedeu a Marcelo Caetano?...

E o Leitor não acha ser necessário e tempo de libertar Portugal das malhas do Sistema Constitucional de 1976?

O Leitor lembra-se de eu defender sempre que os Partidos são um mero instrumento ao serviço do BEM COMUM e vê as hostilidades que tal vem merecendo dos “interesses”...

Eis porque a Coerência me traz a apoiar nas eleições presidências, um Candidato fora da partidocracia e de tudo o que hoje a envolve, a começar pela adoração do “bezerro de ouro”.

“Lirismo”, chamarão alguns às minhas convicções, num mundo e num País em que a “política” desceu ao ponto de quase tudo se resumir a “negócio”, seja que regime político.

Mais vale um “lirismo” revolucionário do que os bolsos cheios de dinheiro sujo.

O Universo e a sua intemporalidade não se resumem à minha geração, nem às que antecederam, nem às que se seguirão.

Aprendi, na Filosofia chinesa, que “as grandes viagens começam com um primeiro passo”.

Que todas as Revoluções têm de o dar.

É preciso correr do Poder uma geração que só pensa em dinheiro, e os outros que trabalhem. É uma geração finita e idiota.

Tão idiota que não entende o mundo em que vive, nem o pouco tempo que lhe resta viver assim.

Ante a iminência de conflitos militares, está num “tempo de festa” que recorda os anos que antecederam a II Guerra Mundial. E os discursos partidários são de uma mediocridade confrangedora!

Entretanto, o neofascista Aleksandr Dugin, o “Rasputine de Putin”, nas suas páginas que são de ensino oficial na Academia das Forças Militares Russas, define o Ocidente democrático como o “inimigo principal”. Aponta para a reconstituição do grande império soviético, agora já não socialista, mas outra ditadura fascista do Estado e do seu capitalismo oligárquico.

Teses que estão desenvolvidas pelo General Valery Gerasimov, cuja estratégia oficializada pela Federação Russa, não é um ataque militar directo, em princípio. Passa pela corrosão do Ocidente, por dentro, através dos mais sofisticados meios de pirataria informática - “hacking” em tudo o que computadores das Instituições públicas e privadas do Ocidente que lhe interessem - e através da aplicação de uma desenvolvidíssima “inteligência artificial”.

Como? Dada a natureza social do Ser Humano.

Este é sensível e adere àquilo que ouve e gosta; rende-se aos elogios pessoais; sobretudo adora estar com a “a maioria”. O que hoje decorre com maior intensidade nas “redes sociais”.

Vivências destas pelo Ser Humano, são explicadas pela libertação no cérebro, de pequenas quantidades de dopamina, que dão prazer quando as mensagens são fabricadas em termos de agradar-Lhe.

As mais sofisticadas redes sociais não são controladas, no seu todo - seria impossível - pelo Humanos. São-no pela Inteligência Artificial, através dos Logaritmos. (Um Engenheiro Informático explicará melhor do que eu...).

E aqui entra a Ação Psicológica. Os Logaritmos estão montados para uma Acção Psicológica sobre cada utilizador das redes sociais, à exploração de mensagens que produzam a tal libertação de dopamina em cada cérebro, mesmo que tais mensagens sejam as mais absurdas falsidades.

Vou confessar algo. É por esta razão que uso a Rede X, mas não leio aí nada, a não ser o que escrevo.

Eis a estratégia russa sobre um Ocidente corrompido, quer económico-financeiramente, quer pelo pós-modernismo “Woke” e pelas “causas fracturantes”.

Neste momento, o Kremlin sabe que, sobretudo na Europa, estão corroídas a Dignidade da Pessoa Humana, as Liberdades Fundamentais, a Verdade, o Mérito, o Racionalismo e os Regimes dos Estados democráticos. Que o são, por não serem ainda socialismos ou nacionalismos neofascistas.

Os russos sabem também que ao emburguesamento corrompido igualmente por vários “media”, por um igualitarismo “contra natura”, por um racismo que finge não o ser para conseguir mão-de-obra barata e os votos dos desfavorecidos, acresce agora o comportamento de um Trump que ajudaram a eleger.

A estratégia de Putin e do seu FSB que sucedeu ao KGB, já ocupou a Crimeia e invadiu a Ucrânia, teve o maior sucesso de Ação Psicológica quando apoiou digitalmente o Brexit, enfraquecendo uma UE sem Estadistas e dividida.

A estratégia aponta, a seguir, para a divisão e autodestruição da NATO, via Trump.

Seguir-se-á retomar o poder sobre Estados que já integraram a URSS (Países Bálticos, Geórgia, Azerbeijão, etc.)

Depois os países ex-membros do Pacto de Varsóvia. Finalizando, conforme a Doutrina Dugin, numa Eurásia de Lisboa e Vladivostoque.

Os Estados europeus permaneceriam aparentemente “soberanos”, mas satélites de Moscovo.

Num quadro destes, cá pela “paróquia” fala-se de “subsídios”, “trabalhar menos”, “desmilitarizar”, defesa pelos sucessivos Governos de Lisboa do “politicamente correcto” e das opções “woke”.

Voltando aqui, “o ferry” - obrigação do Estado português - o “turismo de massas” e tantas outras idiotices quotidianamente nos servidas!

A Situação e eu estamos em campos políticos diferentes.

Eu estou no da Revolução!