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Artigo de Opinião

Administrador JM

17/04/2021 08:10

Ainda não é tempo para descomprimir. As autoridades nacionais e regionais têm sido suficientemente comedidas nos anúncios de desconfinamento, o que revela a prudência que se exige a quem nos governa.

Na Madeira, os novos casos de infeção parecem estabilizar na vintena diária - o que continua a ser um cenário assustador. Alimentamos a esperança que essa fasquia possa viabilizar o regresso de alguma normalidade, o que só se aceita face aos ensinamentos que a covid-19 nos trouxe à força e ao avanço dos processos em curso de testagem e de vacinação.

Aos poucos, também a sociedade madeirense poderá estar preparada para retomar algumas das suas atividades em moldes mais próximos da normalidade. Os exemplos e, sobretudo, os resultados da testagem e vacinação no setor da Educação, animam-nos na prossecução dos objetivos.

Após a Páscoa, calcula-se que houve um aumento de circulação de cerca de 80 mil madeirenses, a esmagadora maioria para corresponder às exigências de um regresso mais expressivo às aulas presenciais. Se nos estabelecimentos de ensino sabemos que globalmente todos estão seguros, importa também assegurar essa confiança nos trajetos entre as escolas, as residências, passando pelos transportes.

A ‘prova dos nove’ só será feita lá mais para o final do mês, quando perfizerem os 14 dias estipulados pelas autoridades de Saúde. Vamos confiar.

Entretanto, talvez porque precisamos de alguma animação, fomos presenteados nos últimos dias com relatos de situações que se poderão considerar anómalas. Ainda mal refeitos do impacto do despacho do juiz Ivo Rosa na ‘Operação Marquês’ - onde se ficou a saber que a corrupção prescreve e que a Justiça incentiva a sua prescrição de variadíssimas formas - fomos surpreendidos por denúncias de alguns procedimentos duvidosos, empréstimos que aparentavam ser financiamento a um partido local. Trata-se de um caso que envolve valores e ‘modus operandi’ quase ridículos, quando comparados com as trafulhices de grandes figuras nacionais, mas também é verdade que as ilegalidades não se medem pelos valores monetários, mas sim pelos expedientes adotados.

Igualmente estridente tem sido a discussão em torno da nova Marca Madeira, sobretudo porque em causa estão uma série de fatores que nem todos dominam, mas sobre os quais quase todos gostam de opinar. Falta assumir a defesa acérrima daquilo de que se aprovou, tal como faltava a explicação pública para as opções. E que já estão anunciadas para os próximos dias.

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