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Artigo de Opinião

Administrador JM

19/06/2021 08:05

Esse é um fenómeno que ganha ainda maior dimensão e entusiasmo junto das diferentes Comunidades portuguesas em qualquer parte do mundo. O que se compreende: afinal, é noutras paragens, em terras de outros, que se impõe uma maior afirmação da nossa portugalidade. Para os nossos conterrâneos emigrados, a afirmação de Portugal não se limita à forma abnegada e normalmente vencedora de como os Portugueses se dedicam às diferentes atividades profissionais, o orgulho de ser português passa também por um efetivo reconhecimento de Portugal em áreas como o desporto, a cultura, a economia e até a liderança de altas figuras nacionais em organismos internacionais.

Há pouco mais de uma semana, a Madeira recebeu um amplo programa de comemorações do Dia de Portugal e das Comunidades Portuguesas. Valeram os discursos e os apelos encenados ao patriotismo. Dentro de pouco menos de duas semanas voltaremos a escutar as mesmas mensagens, por outros protagonistas e com um enquadramento reduzido ao Dia da Região Autónoma da Madeira.

Em simultâneo, no decurso do Euro2020 em onze capitais europeias, o nome de Portugal e o seu principal embaixador desportivo - o madeirense Cristiano Ronaldo - têm sido evocados por nacionais e estrangeiros. Há um resultado desportivo a impulsionar todo esse entusiasmo, algo que esta tarde até pode afrouxar se o desfecho do jogo com a Alemanha for diferente do obtido frente à Hungria.

Há uma euforia, que até pode ser interrompida a qualquer momento, mas há um orgulho nacional que se perpetua e que se enraíza cada vez mais. O futebol é das poucas atividades em que Portugal é efetivamente competitivo, onde se pode ombrear com qualquer outra nação.

Nas Nações Unidas, que é outro ‘mundo’, temos um segundo mandato do português António Guterres como secretário-geral daquela enormíssima máquina. Outro motivo de orgulho, outro facto que eleva a presença de Portugal no Mundo.

O antigo primeiro-ministro de Portugal tornou-se no primeiro português a aceder ao ‘cadeirão’ da ONU. Cumpriu o primeiro mandato e vem aí a segunda parte a partir de 1 de janeiro de 2022. Respeitado e ouvido, Guterres é um conciliador que já ganhou lugar na história mundial.

257.508 quê?

Pelos números que vieram a público oficialmente, a Região Autónoma da Madeira tem 257.508 cidadãos recenseados e, por isso, aptos a votarem nas próximas Eleições Autárquicas. Ora aí está algo que choca o orgulho dos portugueses: na era das tecnologias e da simplicidade de processos, dispondo de sofisticados meios para cruzamento de dados, apurando a verdade, o Estado português continua a apresentar ‘mentiras’ como esta do número de recenseados.

Até quando?

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