MADEIRA Meteorologia

Artigo de Opinião

29/01/2024 08:00

Tempos difíceis e estranhos estes em que a política se judicializou e a justiça se politizou, mas pior ainda é estar transformada em espetáculos de massas que mais parecem os circos romanos com os espectadores ufanos em mostrar os polegares, para cima ou para baixo, conforme as conivências, sempre muito mais emocionais do que racionais.

A presunção da inocência, que deve ser mantida até final de todo e qualquer processo judicial, já não existe em Portugal.

Nestes acontecimentos, que mais são “reallity shows” do que outra coisa qualquer, ser constituído arguido é já, para a opinião pública, equivalente a culpa e condenação, quando não é disso que se trata, muito menos comparar situações distintas como o que aconteceu na República, com uma governação desastrosa e cheia de escândalos, razão pela qual o primeiro-ministro se demitiu, precisamente porque estava atolado num pântano de desgraças.

Como é evidente, principalmente, por conhecer as pessoas em causa, a sua honestidade e o trabalho que fizeram em prol da Região e da nossa população, pelo muito que deram de si para que a Madeira e o Funchal sejam o que hoje são, exemplos invejados e admirados de progresso, desenvolvimento e crescimento económico, com oportunidades para todos, tenho a convicção de que todas as acusações da megaoperação judicial em curso e que abalou os alicerces da governação regional e municipal, não serão comprovadas.

Só que, como bem sabemos, estes são processos longos e intermináveis em que não raras vezes o MP (Ministério Público) e a Justiça não consegue provar nada excepto destruírem vidas e carreiras, enquanto se arrastam estas situações nas notícias e nos tribunais, mais ainda quando tudo é montando por quem, antes de tudo o mais, deveria cumprir com o segredo de justiça, o que não aconteceu, como se viu, com a vinda da imprensa nacional, para a Região, na véspera das buscas, precisamente para ir lançado e fazendo na, opinião pública a ideia de culpabilidade.

Nisto tudo, como já sabemos, há partidos que são autênticos abutres e que querem chegar ao poder de qualquer maneira e sem olhar aos meios. Até entram em competição a querer assumir a paternidade das denúncias (veja-se o que andaram a dizer PS e JPP, entre outros).

Por falar em PS, a lata dos socialistas madeirenses é inacreditável. A falta de moral idem, aspas, aspas.

Os tempos são, repito, difíceis e estranhos, mas estou convicto que o PPD/PSD-Madeira, como sempre, saberá encontrar as soluções para que a estabilidade governativa, bem como a capacidade de decisão, e a capacidade de fazer, que foram fundamentais na consolidação da Madeira e da Autonomia, continuem.

Não basta, pois, salivar e bater palmas com todo este circo. É preciso pensar no futuro e em que Madeira queremos construir, e só pode acontecer com o PSD-M: somos e continuamos a ser o partido que tem as melhores ideias e soluções, tal como os quadros necessários, para que a Madeira continue a ser o exemplo e a admiração pelo seu desenvolvimento e pelas políticas que implementa, que sempre visaram o benefício de todos.

Nota Bene: sou e serei sempre amigo do Pedro Calado, acredito na sua inocência, não sou nem nunca serei, como um conhecido primeiro-ministro que, depois dos problemas, abandonou os amigos.

OPINIÃO EM DESTAQUE

88.8 RJM Rádio Jornal da Madeira RÁDIO 88.8 RJM MADEIRA

Ligue-se às Redes RJM 88.8FM

Emissão Online

Em direto

Ouvir Agora
INQUÉRITO / SONDAGEM

Quem acha que vai governar a Região após as eleições de 26 de maio?

Enviar Resultados

Mais Lidas

Últimas