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Artigo de Opinião

16/08/2023 08:00

As próximas eleições legislativas regionais, de 24 de setembro, contarão com a participação de 13 candidaturas partidárias, lideradas por duas coligações e onze partidos. Há, porém, candidaturas que nada nos dizem dos seus programas. Só se lamentam por a Região e o Povo terem sido capazes de, em poucas gerações, vencer o atraso estrutural de séculos, tornando-se uma das regiões da Europa com melhores indicadores de desenvolvimento e qualidade de vida.

Não nos servem, por isso, os partidos onde reina a discórdia e a desconfiança interna, pois o que necessitamos é de uma solução política que assegure a governabilidade da Madeira e do Porto Santo. Ou aqueles partidos que empunham as velhas bandeiras do medo, da intolerância e do radicalismo, porque deles apenas resultará o ódio, o ressentimento e o caos.

Não nos servem os partidos que por cá rasgam as vestes e esperneiam em suposta defesa da Madeira, mas que, a troco de nada e em atitude servil, se encolhem perante os mandantes de Lisboa. A Autonomia não é uma luta acabada!

Não nos servem os partidos, como aqueles que na República e nas nações onde dominam ou dominaram, conduziram as suas economias e a vida dos cidadãos à miséria e à indigência, levando os seus filhos a abandonar o país para as outras nações, onde vigora a tão difamada democracia liberal, a economia de mercado e o terrível «capitalismo», onde as «massas populares são exploradas».

Poderíamos continuar a enunciar as várias contradições de muitos partidos. Como por exemplo aqueles que, há uns anos atrás, numa cacofonia de partidos e alianças, cantaram "Abril" fora de tempo e, entre narrativas e fantasias, prometeram que "agora é que é!", mas que chegados à responsabilidade de governar, pouco ou nada fizeram, e disso fazem a sua propaganda.

Contamos já com mais de uma década de experiência de «sindicalismo municipal estridente», onde impera a esclerose governativa e o imobilismo. Durante todo este tempo o povo muito aprendeu. Não será levado em promessas e visões dum futuro fantasioso, numa Região que pouco mais é que um pequeno ponto no imenso Atlântico.

Sabe o povo que temos de viver com muito trabalho e resiliência, pois sempre fomos, somos e seremos uma região periférica. Tudo o que temos, ou venhamos a ter de futuro, será sempre fruto de muita luta, ambição e espírito autonómico. Da Metrópole, vinha e vem, ministros e secretários de estado com promessas nunca concretizadas, uns sabões, azeite e óleos e pouco mais.

A Madeira que hoje conhecemos fez-se por Si e pelos Seus. Com o trabalho árduo de todos nós, com o comércio que o turismo nos traz, com a boa execução dos fundos da União Europeia e com a saudade dos nossos emigrantes.

Vamos, pois, rejeitar os radicalismos e as ilusões. Vamos votar em quem nos apresente um caminho de progresso e moderação, e:

Para a nossa história honrar

Somos (sempre) Madeira

Democracia e Autonomia é o caminho

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