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Artigo de Opinião

Deputado na ALRAM

3/11/2021 08:01

Foram já seis anos de maus orçamentos de estado, apoiados sempre pela extrema esquerda, até que à sétima vez os seus parceiros extremistas deixaram cair. Foram estes orçamentos virados à esquerda que prometiam propostas diversas para equilibrar as contas do país e melhorar a vida dos portugueses, mas que na prática acabavam por abandonar não só os madeirenses residentes, como também aqueles que regressavam para a nossa Região.

Ainda este ano, o PSD-M entregou na Assembleia Legislativa da Madeira um projeto resolução que recomendava o Governo da República a assegurar todas as condições para a criação de um fundo de recuperação de créditos do Banif e que suportasse os que foram lesados nos seus direitos devido a práticas bancárias ilícitas desta instituição de crédito. Este pedido não teve reação por parte do governo até hoje e não teve qualquer evidência na proposta do orçamento de estado para 2022.

Foi este mesmo governo centralista que nunca enviou um cêntimo para apoiar o regresso à Madeira de madeirenses e lusodescendentes numa época atribulada em termos de gastos para a saúde. O Governo Regional foi quem assumiu todas as despesas nesse campo e acabou por ser um exemplo a nível nacional por acompanhar e ajudar estas pessoas um momento tão difícil nas suas vidas.

O que concluímos, é que este governo socialista degrada a sua legitimidade cada vez que faz promessas nos orçamentos de estado que nunca chegam a ser cumpridas. Para a Madeira já assistimos a muitas destas situações. Um dos tantos exemplos, foi nos orçamentos de estado de 2018 e 2019, onde estavam previstas transferências de verbas para o Sistema Regional de Saúde, pelo que a Região investiu na saúde dos nossos conterrâneos que regressaram à Madeira. Até hoje, nunca foram transferidas e não houve uma explicação para assim ser por parte do Governo da República.

Outra prova deste desleixo para com os madeirenses aconteceu em 2019, quando este governo socialista centralista criou o programa Regressar em Portugal, mas deixou de fora os apoios para os portugueses e lusodescendentes que queriam regressar para as regiões autónomas. Porque para os governantes do nosso país, em todos estes anos, a Madeira e os Açores não fazem parte de Portugal nesta matéria e em tantas outras que não cabem num artigo apenas.


Apoio à TAP não resulta em benefícios para os madeirenses

Estas governações socialistas em coligação com o Partido Comunista Português e Bloco de Esquerda também têm vindo a derramar milhões de euros na TAP. Um dos três eixos fundamentais para o Estado investir tanto dinheiro nesta companhia foi o de assegurar e melhorar as condições aéreas com as nossas comunidades. Novamente, uma proposta em forma de promessa que nunca aconteceu.

Voltaram, sim, a abandonar as nossas comunidades. Conseguiram acabar com ligações aéreas e enganar a nossa comunidade portuguesa na África do Sul, pelo terceiro ano consecutivo. Prometeram ligações aéreas no verão e depois nenhuma aconteceu.

Já a nossa comunidade portuguesa na Venezuela não esquece que na altura da pandemia foram feitos vôos especiais, de repatriamento, de Caracas até Lisboa, que custaram entre 850 e 1.050 euros. A maioria destes passageiros madeirenses ainda tiveram que levar com os preços pornográficos para chegar à nossa Região.

O governo centralista, que mais prejudicou a nossa Região, finalmente caiu. Os madeirenses e lusodescendentes que regressam à Madeira não vão ter saudades de quem numa altura tão desafiante virou as costas e em nada ajudou no regresso e integração para uma nova vida.

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