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PJ alerta para falsas notificações por crimes económico-financeiros dirigidas a empresas

Data de publicação
22 Novembro 2025
14:54

A Polícia Judiciária (PJ) emitiu este sábado um alerta para um novo esquema fraudulento que está a ter como alvo empresas, através do envio de falsas notificações relacionadas com alegadas investigações por crimes económico-financeiros.

As mensagens, enviadas por e-mail, apresentam-se como uma “notificação judicial” na qual a empresa surge aparentemente visada e até “constituída arguida”, numa tentativa de intimidar os destinatários e levá-los a clicar num link para “aceder à Notificação Completa”.

A PJ sublinha que toda a comunicação é falsa e que se trata de uma burla desenhada para levar o utilizador a aceder ao link malicioso. O objetivo final poderá passar por obter dados sensíveis, instalar software malicioso ou recolher informação que permita outros crimes.

No alerta, a Polícia Judiciária enumera vários elementos que permitem desmontar o esquema, desde logo o facto de, perante indícios de crime, a PJ não notificar por e-mail, mas investigar, sendo a referência explícita aos crimes em investigação descrita como “outro absurdo”. Remetente, assunto e conteúdo são falsos e não correspondem a qualquer prática da instituição, tal como é falsa a alegada “Diretoria Central de Combate à Corrupção”, inexistente na orgânica da PJ, algo que pode ser confirmado numa consulta rápida ao site oficial.

O elevado grau de detalhe constante no texto do e-mail é apontado como um dos sinais mais evidentes de tentativa de credibilização da fraude, a par do uso de referências legais e da apresentação de quantias monetárias muito elevadas, classificadas como “vigarice em estado bruto”, sendo ainda as chamadas “diligências obrigatórias” descritas na mensagem mais um elemento intimidatório para pressionar a vítima.

A PJ lembra que, para quem não tem empresa, “a abordagem não cola”, mas admite que, no caso de pessoas ou entidades com receios ou processos em curso, a intimidação possa ser mais eficaz. Ainda assim, reforça que “a presente burla não tem fundamento” e que não corresponde a qualquer ato processual legítimo.

As autoridades recomendam que os destinatários não cliquem em qualquer link, não forneçam dados pessoais ou empresariais e, em caso de dúvida, contactem diretamente a PJ ou consultem os canais oficiais.

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