Carlos César, reeleito presidente do PS com 90,36% de votação, já falou no 24.º congresso nacional do Partido Socialista, que vai decorrendo, até amanhã, na FIL, em Lisboa.
Para Carlos César, “a escolha participada e livre dos militantes confirmou a democracia e a pluralidade existente no PS”, considerando, ainda, que se revelou em “uma extraordinária prova de unidade”.
“Felicito Pedro Nuno Santos, com muita esperança: ele será o nosso próximo primeiro ministro de Portugal”, clamou, assegurando que “com ele, horaremos as lutas do passado, como novo folego, com nova energia”.
Carlos César revelou-se muito crítico na direção do Palácio de Belém, disse que “o País deveria ter sido poupado a esta interrupção, gerada pelo Presidente da República”. No seu entender, “é hoje amplamente reconhecido que nas circunstâncias o primeiro ministro fez o que lhe era politicamente devido, mas o Presidente da República, em resposta não fez o que era politicamente devido”.
Mas, “o que lá vai, lá vai, nunca fomos prisioneiros das circunstâncias e é tempo de mostrar aos portugueses o líder que temos. Temos o líder que desejamos, merecemos ser a proposta eleitoral ganhadora”, disse ainda, afiançando que “os portugueses não escolherão aqueles que apenas se fazem notar pela grosseria da sua linguagem, não escolherão os engenheiros do caos”.
“Portugueses querem políticos que falem sobre o que interessa aos portugueses, e que deem garantias de o fazer. Pedro Nuno Santos é assim, frontal, sem medo e demonstra ser o que o País precisa. O PS tem e apresenta o melhor primeiro ministro para Portugal”, disse ainda Carlos César.