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Tribunal dos EUA reverte deportação de homem levado por engano para El Salvador

Data de publicação
04 Abril 2025
21:33

Um juiz federal ordenou hoje que administração norte-americana reverta a deportação de um homem que foi enviado, por engano, para uma prisão de El Salvador.

O Serviço de Imigração e Alfândega dos EUA expulsou Kilmar Abrego Garcia no mês passado, apesar da decisão de 2019 de um juiz de imigração que o protegeu da deportação para seu país natal, El Salvador, onde enfrentou provável perseguição por gangues locais.

O advogado de Abergo Garcia, Simon Sandoval-Moshenberg, lamentou a falta de ação do governo para o regresso do seu cliente, mesmo depois de admitir os seus erros.

Descrita pela Casa Branca como um “erro administrativo”, a deportação gerou indignação e levantou preocupações sobre a expulsão de não-cidadãos que receberam permissão para estar nos EUA.

A Casa Branca tinha acusado Abrego Garcia, 29 anos, de ser membro do gangue MS-13 e afirmou que os tribunais dos EUA não têm jurisdição sobre o assunto por o homem já não se encontrar no país.

Os advogados do homem garantem não haver provas do envolvimento com o grupo criminoso.

A alegação é baseada na declaração de um informador confidencial em 2019 de que Abrego Garcia era membro de um grupo em Nova Iorque, onde o salvadorenho nunca viveu.

Abrego Garcia tinha uma autorização do Departamento de Segurança Interna para trabalhar legalmente nos EUA, garantiu o seu advogado.

O homem fugiu de El Salvador por volta de 2011 depois de ameaças de gangues locais.

Em 2019, um juiz de imigração dos EUA concedeu-lhe proteção contra a deportação para El Salvador porque era provável que enfrentasse perseguição de gangues.

A decisão judicial para o regresso aos Estados Unidos foi tomada pouco depois de a mulher de Abrego Garcia se ter juntado a dezenas de apoiantes numa manifestação para apelar ao regresso imediato do marido.

Jennifer Vasquez Sura, cidadã norte-americana, não tem contacto com o seu marido desde a sua deportação.

“A todas as esposas, mães e filhos que também enfrentam esta separação cruel, estou convosco neste laço de dor”, disse ela durante o comício num centro comunitário em Hyattsville, Maryland. “É uma viagem que ninguém deveria ter de sofrer, um pesadelo que parece não ter fim”.

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