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Representante da Casa Branca vai a Pequim com mensagem conciliatória e preocupações

Data de publicação
23 Agosto 2024
15:44

O assessor de Segurança Nacional da Casa Branca, Jake Sullivan, desloca-se a Pequim na próxima semana para se reunir com altos funcionários, levando uma mensagem conciliatória, mas também preocupação com o aumento da pressão sobre Taiwan.

Um alto funcionário da Casa Branca afirmou à imprensa que, nas conversações da próxima semana, serão manifestadas “preocupações” sobre o “aumento da pressão militar, diplomática e económica sobre Taiwan”.

Essas são atividades “desestabilizadoras” e coloca-se o “risco de uma escalada”, pelo que os norte-americanos vão continuar a instar Pequim a “encetar um diálogo significativo com Taipé”, afirmou a mesma fonte, reiterando que Washington continua a seguir a “política de uma só China”.

“Opomo-nos a alterações unilaterais do ‘status quo’ por qualquer das partes. Não apoiamos a independência de Taiwan e esperamos que as diferenças entre as duas margens do Estreito sejam resolvidas facilmente”, acrescentou.

Desde maio, após a tomada de posse do Presidente taiwanês, William Lai (Lai Ching-te) - descrito como um agitador por Pequim -, a China tem apertado ainda mais o cerco militar em torno da ilha, um território governado autonomamente desde 1949 e considerado pelas autoridades de Pequim como uma “província rebelde” e cuja “reunificação” não exclui o uso da força.

A viagem de Sullivan a Pequim decorre entre 27 e 29 de agosto e deverá incluir uma reunião com o ministro dos Negócios Estrangeiros chinês, Wang Yi, naquele que será o quinto encontro entre os dois.

A viagem foi programada há meses e integra uma série de reuniões entre altos funcionários dos dois países para reforçar as relações, depois de momentos turbulentos após a visita a Taipé, em agosto de 2022, da então presidente da Câmara dos Representantes dos EUA, Nancy Pelosi.

“A diplomacia e os canais de comunicação dos EUA não indicam uma mudança de abordagem em relação à República Popular da China. Esta é uma relação intensamente competitiva (...) mas estamos empenhados em gerir esta competição de forma responsável e evitar que se transforme em conflito”, acrescentou hoje o alto funcionário.

Além de Taiwan, outros pontos da reunião passam por “questões-chave” como o tráfico de droga, a segurança e a inteligência artificial.

Sullivan irá também abordar o apoio da China à base industrial de defesa da Rússia, as tensões no Mar do Sul da China, o Irão e a crise no Médio Oriente.

Desde a invasão russa da Ucrânia em fevereiro de 2022, Washington impôs sanções específicas, incluindo a empresas chinesas que vendem semicondutores a Moscovo, como parte de um esforço para enfraquecer a máquina militar russa.

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