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General norte-americano nomeado Comandante Supremo das Forças da NATO na Europa

Data de publicação
05 Junho 2025
21:21

Os Estados Unidos nomearam o general Alexus G. Grynkewich como o novo Comandante Supremo das Forças da NATO na Europa (Saceur), reafirmando o compromisso norte-americano, apesar das dúvidas desde o regresso ao poder do Presidente Donald Trump.

Este ex-piloto de 53 anos vai também assumir o comando das forças norte-americanas na Europa, anunciou o Departamento de Defesa dos EUA.

Desde o início da Aliança Atlântica em 1949, da qual Portugal é membro fundador, o cargo de Saceur foi sempre atribuído a um oficial norte-americano.

Mas os receios de um afastamento dos EUA desde o regresso de Donald Trump à Casa Branca, desta vez, lançaram dúvidas nos corredores da Aliança em Bruxelas.

O secretário da Defesa dos EUA, Pete Hegseth, confirmou hoje aos jornalistas em Bruxelas o compromisso dos EUA com a Aliança Atlântica, mas alertou os aliados europeus de que têm de investir mais na sua própria defesa e abandonar a sua dependência dos Estados Unidos.

O general Grynkewich substitui outro general norte-americano, Christopher G. Cavoli, que assumiu o cargo em 04 de julho de 2022, poucos meses após a invasão russa da Ucrânia, a 24 de fevereiro de 2022.

O secretário-geral da NATO, Mark Rutte, propôs hoje, oficialmente, que os líderes da organização concordem, na cimeira deste mês, em Haia, aumentar os gastos com defesa para 5% do PIB, para cobrir os custos das capacidades militares da organização.

A cimeira da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO) vai decorrer a 24 e 25 deste mês em Haia.

Após a reunião dos ministros da Defesa da NATO, que acordou os novos requisitos de capacidades militares, o ex-primeiro-ministro dos Países Baixos confirmou a iniciativa para a cimeira de Haia, em que se espera que os líderes da Aliança Atlântica cheguem a um acordo sobre o novo pacto.

Na conferência de imprensa, Rutte evitou, contudo, fixar um prazo para que os aliados cumpram essa meta.

Os aliados europeus e o Canadá já têm investido fortemente nas suas forças armadas, bem como em armas e munições, desde que a Rússia lançou uma invasão em grande escala da Ucrânia em 2022.

Ao mesmo tempo, alguns têm resistido às exigências dos Estados Unidos de investir 5% do PIB em defesa - 3,5% em gastos militares essenciais e 1,5% em estradas, pontes, aeródromos e portos marítimos necessários para mobilizar exércitos mais rapidamente.

Na semana passada, o ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel, recordou que Portugal é um membro fundador da Aliança Atlântica e vai cumprir os objetivos de investimento na Defesa.

“Obviamente que há aqui duas etapas, uma etapa é a etapa dos 2% [do PIB], em que Portugal não estava ainda no nível que é exigível para os países da NATO. Além disso, temos depois esta proposta dos 5%, mas, como sabe, o secretário-geral, Mark Rutte, dividiu isso em 3,5%, que será justamente de investimento na defesa no sentido mais clássico e tradicional do termo, e depois 1,5% em infraestruturas”, especificou.

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