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7.000 mortos em combates na República Democrática do Congo

A Primeira-ministra da República Democrática do Congo (RDC), Judith Suminwa Tuluka, disse esta segunda-feira, numa reunião de alto nível no Conselho de Direitos Humanos em Genebra, que cerca de 7.000 pessoas morreram em conflitos ocorridos no leste do país desde o passado mês de janeiro.

Cerca de 4,5 milhões de pessoas estão sem abrigo após 90 campos de deslocados terem sido completamente destruídos.

O avanço dos rebeldes do M23 (Maio 23) representa uma escalada grave em mais de uma década do longo conflito que vem assolando o leste da RDC.

Judith Suminwa Tuluka exortou ao mundo que agisse e impusesse “sanções dissuasivas” face a deslocamentos massivos e execuções sumárias observadas.

É impossível descrever os gritos e choros de milhões de vítimas deste conflito, acrescentou a governante congolesa.

No seu discurso de abertura no 58.º Conselho de Direitos Humanos da ONU, em Genebra, António Guterres, disse que os direitos humanos em todo o mundo estão sendo sufocados, referindo-se depois aos terríveis abusos de direitos humanos na RDC.

Em África continua uma forte prevalência de conflitos armados, agravados durante 2024, nomeadamente, a guerra civil no Sudão, e um ampliação de tensões entre o Ruanda e a República Democrática do Congo (RDC) e os militantes do Sahel continuam a se disseminar em direção ao sul e em direção a estados costeiros.

Atualmente existem, em África, 56 conflitos armados o número mais elevado desde a Segunda Guerra Mundial e a internacionalização destes envolve 92 países fora das suas fronteiras e esses conflitos são originados por políticos, convulsões civis, identidade ou baseados em recursos e terrorismo.

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