Bruno Horta Soares, IT Executive Senior Advisor & Professor Universitário, destacou hoje o papel do digital para melhorar as experiências e transformar o negócio de cada empresa, mas advertiu que a tecnologia continua a ser um meio para ajudar a obter melhores resultados empresariais.
Nas organizações, “o principal objetivo continua a ser dar a melhor experiência ao cliente”, vincou Bruno Horta Soares, durante a intervenção da Tech Trends 2025 “´Show me the money’: Resultados reais na era da IA. A tecnologia pode impressionar, mas é o retorno que convence”, evento organizado pela MEO que está a decorrer no Funchal.
Insistindo que o fim é o negócio e não a tecnologia, o professor universitário e o IT Executive Senior Advisor disse, também, que a presença no digital também comporta riscos como os ataques de hackers, e que os decisores precisam estar atentos e preparados para se proteger.
Aos que pensam que os ataques cibernéticos são apenas às grandes empresas, o professor respondeu com estudos que indicam que, no futuro, cada Pequena e Média Empresa (PME) deverá ser atingida a cada três meses, causando quatro ataques por ano e uma paragem acumulada de 28 dias da produção.
Bruno Horta Soares desconstruiu, por outro lado, a ideia de que as novas tecnologias vão substituir os trabalhadores. Para o docente, há tarefas que sempre terão de ser tomadas por humanos, designadamente, “as decisões ambíguas” e “altamente arriscadas”, mas há outras como as tarefas “repetidas” que “podem e devem” ser realizadas pelas tecnologias.
Bruno Horta Soares analisou ainda os resultados da inteligência artificial nas perspectivas do ROI (Return on Investment), o ROA (Retorno do Ativo) e do break even (business’s total revenue).