Instado sobre se estará presente na tomada de posse da vereação da Câmara Municipal de São Vicente, a primeira do país governada pelo Chega e que motivará a presença do líder nacional do partido, Miguel Albuquerque respondeu que ainda não sabe. “Mas, o que lhe digo é uma coisa simples: o povo escolheu, o povo é soberano. Eu não discuto as decisões do povo”.
O presidente do Governo Regional respondia à comunicação social à margem da inauguração da praceta Regedor João Augusto Macedo e visita às obras de requalificação da baixa da Ribeira Brava.
O governante entende que os resultados em São Vicente, em que o PSD perdeu a Câmara para o Chega, são reflexo de desentendimentos ao nível dos militantes. “Eu tentei fazer o que era possível, que era unir, mas quando não é possível as pessoas se entenderem eu não posso fazer melhor”.
Por outro lado, confrontado com as declarações de Alberto João Jardim sobre o “fracasso” do PSD nestas autárquicas, em particular no norte, Albuquerque reagiu sublinhando que o PSD continua a ser o principal partido da Região. “O povo escolheu de forma consciente, acrescentou. “As eleições autárquicas são eleições muito particulares, as pessoas, para além dos partidos, votam nas candidaturas, e têm votos de protesto, porque não gostam daquela personalidade, ou quando o partido vai dividido, independentemente do partido que concorra, temos resultados.” Destacou a vitória “importante” alcançada Na Ribeira Brava e na Ponta do Sol.
Por fim, e também instado pelos jornalistas sobre o anúncio do presidente eleito pelo Chega em São Vicente que pretende pedir uma providência para arresto de documentação e equipamentos informáticos na autarquia, Albuquerque sublinhou que não haverá “caça às bruxas, porque as contas são todas alteradas nas câmaras. Eu espero é que não tomem decisões dessa natureza para escamotear, para não fazerem obra”.