Jorge Veiga França, presidente da ACIF, mostrou-se, esta manhã, no Fórum JM que hoje é dedicado à temática ‘Economia e Negócios em 2023’, preocupado com a crise energética.
"Acho que, de facto, a minha grande preocupação é, sem sombra de dúvida, a discussão sobre os custos energéticos", apontou, adiantando que, aliás, esta semana a ACIF vai reunir-se com o Governo Regional para tratar assuntos referentes a essa questão energética.
"Sabemos que a nível da República, e isto veio a público na semana passada, o próprio Ministro da Economia referiu que se já tinha um bolo de 3 mil milhões de euros para tentar compensar e apoiar as empresas e que esse bolo cresceu em 500 milhões enunciados nesse dia para a questão da eletricidade, na questão do gás natural que também estavam previstos mil milhões de euros é feito um acréscimo desse mesmo montante porque há várias preocupações", apontou.
Nesse sentido, Jorge Veiga França considera que é preciso ver que medidas podem ser implementadas a nível regional. "Foi-me garantido, pelo Governo Regional, que estão a trabalhar seriamente nessa matéria daí a reunião connosco porque terão de encontrar alguns meios para compensar senão aquilo que vamos sentir são acréscimos que andariam à volta de 70%, sobretudo no setor hoteleiro", sustentou.
A nível dos apoios, Veiga França preconiza "apoios à Empresa de Eletricidade da Madeira para facultar o preço energético a valores inferiores àqueles que são efetivamente os que vão aparecendo no mercado" e outras formas de compensar as empresas.