Na Igreja de Nossa Senhora de Fátima em Brentwood Park, Benoni, realizaram-se, hoje, ao princípio da tarde, as exéquias fúnebres do malogrado Luís de Freitas, comerciante descendente de madeirenses assassinado na semana passada, conforme o JM anunciou oportunamente.
Neste local de fé, apinhado por familiares, amigos e conhecidos as emoções eram bem altas refletindo o exteriorizar de uma profunda tristeza e revolta pelo ato criminoso perpetrado por agentes da violência criminal que atuam impunemente quer a oriente, norte, sul ou ocidente da África do Sul, país onde residem e trabalham milhares de portugueses na sua maioria madeirenses.
Na fila da frente, mãe, irmã e avó tentam confortar um menino de 11 anos, que chorava convulsivamente a perda do seu pai. É um menino de tenra idade, mas compreensivo e indignado pela da desgraça que o atingiu e aos seus familiares. Após o serviço religioso o féretro com os restos mortais do inditoso Luís de Freitas seguiu em direção ao crematório.
O JM sabe que ainda não foram feitas quaisquer detenções e que a causa da morte de Luís de Freitas ficou-se a dever à perfuração do coração provocada por um um projétil de arma de fogo.
Encarnação de Freitas, presidente da ONG "Mulheres do Fórum Português", manifestou ao JM esta tarde as suas preocupações quando ao bem-estar desta família agora enlutada que luta com graves dificuldades. O dirigente mencionou pretende promover em breve uma ação de solidariedade para auxiliar os familiares da vítima.
José Luiz da Silva, correspondente em Joanesburgo (África do Sul)