Embora faça parte da direção verde-rubra desde 2021, Carlos Batista, candidato às eleições antecipadas do Club Sport Marítimo, pretende uma rutura com o trabalho desenvolvido no clube nos últimos dois anos. Esta quinta-feira, recorde-se, a Lista B, sob o lema 'Marítimo, sempre', fará a apresentação do programa eleitoral no Museu Casa da Luz, no Funchal, pelas 18h45.
Uma vez que não concordava com o rumo que o clube estava a levar, acabou, juntamente com outros elementos dos órgãos sociais do Marítimo, por integrar o grupo de dirigentes demissionários.
Ao que o JM apurou, Carlos Batista pretende outro caminho que não o seguido nos últimos dois anos sob a liderança de Rui Fontes e o seu discurso de apresentação de candidatura, ao que tudo indica, será duro, abordando a necessidade da devolução de património e insinuando que após as eleições poderá haver a influência externa de direções anteriores.
Carlos Batista pretendia outro modelo de gestão do clube que não a seguida no mandato que está prestes a terminar, pretensão essa que não foi facilitada, ao que apuramos.
O candidato da Lista B, para além de considerar que o Marítimo não deve ser liderado por pessoas externas ao clube, acredita que é necessário agir já, sem deixar o clube à espera vários meses, enquanto se constrói um plano de execução. Dentro dos assuntos urgentes, está também a resolução do impasse sobre os titulares dos terrenos do Complexo Desportivo, em Santo António.
Hélder Teixeira