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Sporting campeão: Varandas admite que foi o título mais saboroso e aponta ao tri

Data de publicação
19 Maio 2025
20:40

O presidente do Sporting, Frederico Varandas, confessou hoje que a conquista da I Liga portuguesa de futebol 2024/25, a segunda seguida, foi a mais saborosa desde que preside o clube, trançando já como objetivo a conquista do tricampeonato.

“Em cada jogo lutámos com tudo o que pudemos e tivemos. Foi até ao fim, passámos por muito, merecíamos muito. De todos os títulos, este foi mais saboroso até hoje”, declarou o líder máximo do emblema ‘leonino’, que se sagrou bicampeão, no sábado, depois de vencer o Vitória de Guimarães (2-0), na 34.ª e última jornada, conquistando o título pela 21.ª vez no seu historial.

Varandas, que discursava na Câmara Municipal de Lisboa perante milhares de adeptos, relembrou que desde que a sua equipa entrou no clube, o Sporting conquistou três campeonatos e “os rivais dois cada um”, e, por isso, “desde 2018 que o Sporting é o número 1 em Portugal”.

“Parece mais surreal se nos lembrarmos que não vencíamos há 17 anos e estávamos no pior momento da nossa história. Temos amor, ambição, espírito, coragem e muita racionalidade. Somos hoje um clube digno, íntegro, jovem, pujante e bicampeão. Hoje, vejo aqui à minha frente muitos jovens, muitas crianças. Tomámos conta deste clube para que não passassem por aquilo que a minha geração passou, festejar em 18 e depois em 19 anos”, expressou.

Com palavras elogiosas para o maior rival Benfica, “um digno vencido, que valorizou a conquista”, o dirigente manifestou que querer “muito, mas mesmo muito, o tricampeonato”.

Sem esquecer os também campeões Ruben Amorim, que rumou ao Manchester United, o diretor desportivo Hugo Viana, que foi para o Manchester City, e João Pereira, precisamente quem cedeu o lugar a Rui Borges no comando técnico, o presidente dos ‘leões’ resumiu uma época que culminou com o terceiro título em cinco anos e o bicampeonato 71 anos depois.

“[Jogadores] são heróis pelas inesperadas saídas que tivemos a meio, pela onda inacreditável de lesões que tivemos durante o ano. Chegámos a ter 11 jogadores indisponíveis e chegámos a não ter um único médio disponível. Quando muitos começaram a tremer, este grupo nunca duvidou, nunca tremeu. Agarrámo-nos uns aos outros, não tínhamos este e jogava aquele”, recordou.

Para aqueles que ainda possam ter “dúvidas”, lembrou que o bicampeão nacional foi quem fez “mais pontos e liderou em 30 jornadas”, teve “o melhor ataque, a melhor defesa, o melhor jogador e o melhor marcador”.

Os elogios ao treinador Rui Borges, que deixou o Vitória de Guimarães em dezembro para render João Pereira, não faltaram, deixando claro que a origem do técnico é indiferente.

“O que me interessa é a capacidade de liderança, de gestão do grupo e de competência. Nunca estudou, mas é licenciado e doutorado em caráter, nobreza e em valores de qualidades humanas. Pode dar lições a muitas pessoas que nunca conquistaram nada na vida, mas que se acham alguém por falarem na televisão”, terminou.

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