Trata-se da primeira exposição individual de Emanuel Sousa na Madeira
A exposição "Quebranto" de autoria de Emanuel Sousa abre ao público amanhã, pelas 18h30, na galeria do MUDAS.Museu de Arte Contemporânea da Madeira. Trata-se de uma mostra que marca o regresso do artista à Região, além de ser a primeira exposição individual de Emanuel Sousa na Madeira.
A proposta, que conta com curadoria de Márcia de Sousa, resulta de uma residência artística que teve lugar entre outubro e novembro naquele museu tutelado pela Secretaria Regional de Turismo e Cultura, através da Direcção Regional da Cultura.
"Quebranto" apresenta-se como um exercício estético desconstrutivo e de recolha gráfica da memória popular, organizado em torno das superstições de natureza mística, cuja deambulação se centra entre a tradição pagã e a religiosa. Nos trabalhos apresentados, Emanuel Sousa revisita estas manifestações populares, num processo para o qual, e em parceria com o Serviço Educativo do MUDAS.Museu, procurou envolver a comunidade com visitas ao atelier e contatos diretos com a população.
Nascido na Madeira em 1977, filho de pai madeirense e mãe porto-santense, Emanuel de Sousa viveu a sua infância e adolescência no Porto Santo e presentemente, vive e trabalha na cidade de Edimburgo, Escócia (Reino Unido).
Iniciou os seus estudos académicos em 1995 no Instituto Superior de Arte e Design da Madeira. Em 1998, transfere os seus estudos para a Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto onde conclui o curso de Artes plásticas/pintura. Expõe pela primeira vez e em 2005 a título individual na galeria Jorge Shirley em Lisboa.
Com um percurso extenso no campo das artes plásticas, tem exposto individual e coletivamente um pouco por toda a Europa e mais recentemente nos Estados Unidos. Está representado em várias coleções publicas e particulares, entre as quais a coleção do MUDAS.Museu de Arte Contemporânea da Madeira.
"Quebranto" poderá ser vista até 26 de fevereiro de 2022 na galeria do MUDAS.Museu, seguindo posteriormente em circulação ao Porto Santo.
Hélder Teixeira