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“Nem mais um minuto de silêncio” – PSP subiu ao palco para dar rosto ao combate à violência doméstica

Paulo Graça

Jornalista

Data de publicação
19 Maio 2025
10:53

A Polícia de Segurança Pública (PSP) uniu-se esta semana à arte e à comunidade, participando numa peça de teatro para lançar um poderoso apelo contra a violência doméstica. “Nem Mais 1 Minuto de Silêncio”, subiu ontem ao palco e lançou um forte apelo para o combate à violência doméstica.

Apresentada na Casa das MUDAS – Museu de Arte Contemporânea da Madeira, a peça contou com a importante participação de um operacional da força policial, participando ele numa cena e encenação carregada de muita emoção e significado para a comunidade.

  • Agente da PSP faz simular uma detenção do agressor.

“Um dos nossos polícias integrou o elenco, participando na representação da detenção do agressor em cena, simbolizando o papel real que as forças de segurança desempenham diariamente no combate à violência doméstica”, começa por escrever a nota divulgada hoje pelo Comando Regional da PSP, através das redes sociais oficiais.

A bonita peça foi produzida pela Associação ONE – Onde Nasce a Expressão, que é baseada em testemunhos reais. Foi notório por parte dos atores trazer ao palco “a dor, o medo e o silêncio que tantas vítimas carregam... mas também a esperança, a intervenção e a justiça”.

A PSP deixa uma mensagem clara e que não deixa espaço para equívocos... “A violência doméstica não é um problema privado. É um crime público. É uma tragédia que destrói vidas, famílias e gerações inteiras”, sublinha a PSP.

Mais do que uma presença simbólica, a participação da polícia na peça reforça o compromisso da instituição com a proteção das vítimas e a consciencialização da sociedade. “Estamos na rua, nas escolas, nas casas e, como ontem, no palco da vida, mostrando que somos parte da solução.”

A fechar o apelo, a PSP lança uma mensagem de urgência e proximidade: “Se és vítima ou conheces alguém que precise de ajuda, não fiques em silêncio. Liga 112 ou dirige-te à esquadra mais próxima. Estamos aqui por ti. Sempre.”

OPINIÃO EM DESTAQUE
Coordenadora do Centro de Estudos de Bioética – Pólo Madeira
18/12/2025 08:00

Há uma dor estranha, quase impossível de explicar, que nasce quando alguém que amamos continua aqui... mas, aos poucos, deixa de estar. Não há funerais,...

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