Chega, amanhã, ao Museu de História Natural do Funchal, a exposição ‘O SOL MARCA A SOMBRA’, que mostra as quatro obras das residências/encomendas feitas pela Fundação Cecília Zino a quatro jovens artistas portugueses.
São eles, Andreia Santana (Lisboa), Berru (Porto), Carolina Vieira (Madeira) e Luísa Salvador (Lisboa), a que se juntam ainda obras de Lourdes Castro e o trabalho de 14 oficinas multidisciplinares, desenhadas com e para crianças e jovens em situação de acolhimento residencial.
De apontar que cada artista participou e curou uma oficina com os menores das casas de acolhimento.
Este projeto multidisciplinar, promovido pela Fundação Cecília Zino, pretende sublinhar a dimensão psicológica da obra da artista madeirense Lourdes Castro, tendo como referência e guia o seu Grande Herbário de Sombras, como o impacto da leitura e prática dessa mesma obra junto de crianças e jovens, mormente as que se encontram em situação de vulnerabilidade - grupo de foco da fundação- e demonstrar a inegável capacidade do trabalho artístico como factor de desenvolvimento individual e comunitário.
Conforme ressalta uma nota enviada à redação, ‘O SOL MARCA A SOMBRA’, ao mapear a ilha e o Grande Herbário de Sombras, "pretende ser um potenciador de novas experiências e de novos olhares, sublinhar conceitos de diversidade natural, individual e cultural, exponenciar por métodos pedagógicos e práticos a ação de análise, aprendizagem e de pensamento crítico/criativo e incutir um sentido cívico sobre e pela natureza".
"Aprendendo sobre o que é o Grande Herbário de Sombras criaremos, de um modo sucinto e prático, um novo herbário (sentimental) da Ilha da Madeira", anuncia ainda.