Lara Nunes, aluna do curso especializado de Cordofones Madeirenses do Conservatório - Escola Profissional das Artes da Madeira, foi distinguida esta tarde com o primeiro Prémio Jovem Revelação. O galardão que é novidade nesta quinta edição do ‘aCORDE’ tem como desígnio premiar um jovem executante, compositor, editor ou construtor de cordofones tradicionais madeirenses, sendo atribuído pela primeira vez à jovem executante do rajão, enaltecendo a sua dedicação e incentivando outros jovens para que desenvolvam os seus conhecimentos e experiência no âmbito dos cordofones tradicionais madeirenses, nomeadamente a braguinha, o rajão ou a viola de arame.
A aluna do Conservatório foi também uma das concorrentes da primeira edição do Concurso de Cordofones Tradicionais Madeirenses, que teve como intuito "divulgar junto da comunidade o trabalho meritório no âmbito dos cordofones tradicionais, desenvolvido por professores e alunos do ensino básico e secundário da Região, genérico ou especializado, bem como por outras instituições públicas ou privadas, de cariz cultural e/ou educativo". Neste âmbito, foram atribuídos quatro prémios, referentes às quatro categorias do concurso - solistas de 1.º, 2.º e 3.º ciclo, e ensino secundário. Lara Nunes foi a vencedora do quarto nível, referente a um solista a frequentar o ensino secundário, sendo que o concurso premiou ainda Madalena Almeida (nível 1), Matias Olival (nível 2) e Francisco Jesus (nível 3).
Como tem sido habitual nas edições anteriores, foram atribuídos o Prémio Carlos Santos, que distingue indivíduos ou instituições com contributos decisivos na defesa, promoção e preservação dos cordofones tradicionais madeirenses, e o Prémio Cândido Drummond de Vasconcelos, que distingue um instrumentista de cordofones tradicionais madeirenses. Nesta quinta edição, o Prémio Carlos Santos foi entregue a João Caldeira, e o Prémio Cândido Drummond de Vasconcelos foi atribuído a Nuno Nicolau.
Catarina Gouveia