Está oficialmente aberta a temporada artística 2025/2026 do Teatro Municipal Baltazar Dias (TMBD). Mais espetáculos e mais produção regional são os grandes destaques desta temporada.
A cerimónia de abertura, que se realizou no TMDB, esta segunda-feira, 15 de setembro, contou com a presença da Diretora do Departamento de Cultura, Sandra Nóbrega, e da vereadora com o pelouro dos Recursos Humanos, Ana Bracamonte, em representação da presidente da autarquia funchalense, Cristina Pedra.
Num discurso marcado pela profunda ligação entre a identidade madeirense e a cultura, Ana Bracamonte, sublinhou que “ser Madeira, ser Funchal, é habitar uma identidade própria que o Teatro Baltazar Dias, com os seus 137 anos de história, simboliza e perpetua. A cultura, longe de ser um luxo, é um direito fundamental. Um espaço de cidadania, de encontro e de vivência comunitária, entrelaçado com a Biblioteca Municipal, museus, galerias e espaços públicos da cidade.”
A vereadora, dirigindo-se à plateia composta por associações, artistas e frequentadores do Teatro Municipal que não faltaram à abertura da temporada 25/26, destacou a singularidade histórica do TMBD, referindo que “por ser o teatro municipal mais antigo do país, é com sentido de responsabilidade que aceitamos o compromisso de honrar o seu legado”.
Por fim, expressou votos de muito sucesso para a nova temporada, desejando que “o Baltazar Dias seja muito mais do que um palco: que continue a ser uma casa para quem cria e para quem assiste, consolidando assim o seu papel central na vida cultural e comunitária do Funchal.
Que nesta nova temporada, o Baltazar Dias continue a ser mais do que um palco: que continue a ser casa para quem assiste e casa para quem cria”.
Já Sandra Nóbrega, diretora do Departamento de Cultura e anfitriã do evento, apresentou os números da nova temporada, destacando que “é com honra e alegria que iniciamos a nossa oitava temporada, apresentando 76 espetáculos - mais 23 que na anterior - em coprodução com 37 associações e companhias, um aumento de 12 estruturas”. Sublinhou que “80% da programação é desenvolvida por artistas locais” e revelou parcerias com a Acesso Cultura para cinco espetáculos com audiodescrição e cinco com Língua Gestual Portuguesa, além de colaborações com o Teatro D. Maria II e Fundação Gulbenkian através do projeto ATOS”, demonstrativos, segundo Sandra Nóbrega, de que “não estamos isolados”.
Nota de destaque para a atribuição do Prémio Teatro Municipal Baltazar Dias, que esta ano homenageou a sua espectadora mais assídua, Ana Ribeiro, que confessou considerar o TMBD a sua “terceira casa”. Sandra Nóbrega justificou a escolha, afirmando que o prémio foi concedido “não só pela sua assiduidade, mas também pelo gesto de respeito pelo trabalho dos artistas, pelo seu apoio incondicional à cultura e pela forma como celebra a arte viva”.