MADEIRA Meteorologia

Óbito/Papa: Francisco foi um “Papa no meio do povo”

Data de publicação
26 Abril 2025
10:36

O cardeal Giovanni Battista Re afirmou hoje que Francisco “foi um Papa no meio do povo, com um coração aberto a todos”, atento ao que “de novo estava a surgir na sociedade”.

Na homilia da missa do funeral do Papa Francisco, na Praça de São Pedro, no Vaticano, o decano do colégio cardinalício sublinhou “a manifestação popular de afeto e adesão, (...) nos últimos dias”, após a sua morte, mostram “quanto o intenso pontificado do Papa Francisco tocou mentes e corações”.

“Com o vocabulário que lhe era característico e com a sua linguagem rica de imagens e metáforas, procurou sempre iluminar os problemas do nosso tempo com a sabedoria do Evangelho, oferecendo uma resposta à luz da fé e encorajando-nos a viver como cristãos os desafios e as contradições destes anos cheios de mudanças, que ele gostava de descrever como uma ‘mudança de época’”, disse o cardeal Re, perante uma Praça de São Pedro cheia de fiéis anónimos e membros de mais de centena e meia de delegações oficiais.

Para o cardeal Giovanni Battista Re, a decisão do pontífice argentino de adotar o nome Francisco “manifestou-se logo como a escolha do programa e do estilo em que queria basear o seu pontificado, procurando inspirar-se no espírito de São Francisco de Assis”.

“Conservou o seu temperamento e a sua forma de orientação pastoral, imprimindo de imediato a marca da sua forte personalidade no governo da Igreja, estabelecendo um contacto direto com cada pessoa e com as populações, desejoso de ser próximo a todos, com uma atenção especial às pessoas em dificuldade, gastando-se sem medida, em particular pelos últimos da terra, os marginalizados”, acrescentou na sua homilia.

Francisco, “dotado de grande calor humano e profundamente sensível aos dramas de hoje, (...) partilhou em pleno as angústias, os sofrimentos e as esperanças do nosso tempo da globalização”, acrescentou o cardeal italiano.

Para Giovanni Battista Re, o “fio condutor” da missão de Francisco “foi também a convicção de que a Igreja é uma casa para todos, uma casa com as portas sempre abertas”.

“Várias vezes utilizou a imagem da Igreja como um “hospital de campanha” depois de uma batalha em que houve muitos feridos, uma Igreja desejosa de cuidar com determinação dos problemas das pessoas e das grandes angústias que dilaceram o mundo contemporâneo, uma Igreja capaz de se inclinar sobre cada homem, independentemente da sua fé ou condição, curando as suas feridas”, afirmou o presidente da missa do funeral do Papa Francisco.

OPINIÃO EM DESTAQUE
Coordenadora do Centro de Estudos de Bioética – Pólo Madeira
18/12/2025 08:00

Há uma dor estranha, quase impossível de explicar, que nasce quando alguém que amamos continua aqui... mas, aos poucos, deixa de estar. Não há funerais,...

Ver todos os artigos

88.8 RJM Rádio Jornal da Madeira RÁDIO 88.8 RJM MADEIRA

Ligue-se às Redes RJM 88.8FM

Emissão Online

Em direto

Ouvir Agora
INQUÉRITO / SONDAGEM

Qual o valor que gastou ou tenciona gastar em prendas este Natal?

Enviar Resultados
RJM PODCASTS

Mais Lidas

Últimas