O valor mediano de avaliação bancária da habitação na Madeira voltou a subir em novembro de 2025, fixando-se nos 2.392 euros por metro quadrado, de acordo com dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). Em termos mensais, o aumento foi de 3,6%, correspondente a mais 84 euros por metro quadrado, enquanto a variação homóloga atingiu os 17,3%, o que representa uma subida de 352 euros face a novembro de 2024.
A valorização foi transversal aos diferentes tipos de habitação. Nos apartamentos, o valor mediano de avaliação bancária na Região situou-se nos 2.608 euros por metro quadrado, registando um acréscimo de 3,0% em relação a outubro e de 17,4% comparativamente ao mesmo mês do ano anterior. Já nas moradias, o valor apurado foi de 1.992 euros por metro quadrado, mais 1,4% do que no mês precedente e 9,7% acima do registado há um ano.
Ao nível municipal, o Funchal apresentou, em novembro de 2025, um valor mediano de avaliação bancária de 2.716 euros por metro quadrado, refletindo uma subida de 2,6% face a outubro e de 12,5% em termos homólogos.
Também os municípios de Câmara de Lobos e de Santa Cruz ultrapassaram o número mínimo de observações exigido pelo INE. Em Câmara de Lobos, o valor mediano atingiu os 2.467 euros por metro quadrado, com um aumento expressivo de 9,2% em cadeia e de 26,8% face ao mesmo mês do ano passado. Já em Santa Cruz, o indicador fixou-se nos 2.324 euros por metro quadrado, traduzindo uma variação mensal de 4,6% e uma subida homóloga de 23,9%.
No contexto nacional, o valor mediano de avaliação bancária da habitação situou-se nos 2.060 euros por metro quadrado, mais 35 euros do que em outubro, o que corresponde a um crescimento mensal de 1,7%. Em termos homólogos, o aumento foi de 18,4%, equivalente a mais 320 euros. Entre as nove regiões NUTS II do país, os valores mais elevados foram registados na Grande Lisboa, com 3.091 euros por metro quadrado, no Algarve, com 2.710 euros, e na Península de Setúbal, com 2.493 euros. A Madeira surge logo a seguir, ocupando a quarta posição a nível nacional.
Ainda segundo o INE, em novembro foram consideradas 670 avaliações bancárias na Região, número que representa uma diminuição de 16,9% face ao mesmo período do ano anterior. Destas avaliações, 317 respeitaram a apartamentos e 353 a moradias. Em comparação com o mês anterior, registou-se, contudo, um aumento de 43 avaliações, correspondente a uma subida de 6,9%. A nível nacional, o número de avaliações bancárias caiu 2,4% em termos homólogos, mas aumentou 7,1% face ao mês precedente.