“O orçamento tem de valorizar o trabalho, reforçar os serviços públicos e promover uma justa distribuição e uma maior justifica social”. Foi com esta premissa que a União Geral dos Trabalhadores (UGT) Madeira reuniu, esta tarde, com Duarte Freitas, secretário regional das Finanças, que hoje recebe cinco representantes sindicais, no âmbito dos preparativos para a reunião laboração do Plano de a orçamento da Região para 2026.
Leonilde Cassiano, da UGT Madeira, disse aos jornalistas que o Orçamento deve responder aos grandes desafios da Região, destacando oito pontos essenciais: administração pública e trabalho, saúde, educação, habitação, transportes e mobilidade, apoios sociais e proteção social, fiscalidade, emprego e desenvolvimento económico.
No caso da administração pública, por exemplo, denotou a existência de várias situações específicas como a necessidade de, por via do orçamento, uma atualização de todas as tabelas das carreiras regionais e a revisão do SIADAP para os seis pontos. Na área do emprego, defende o combate à precariedade, nomeadamente nos Programas Ocupacionais Temporários e nos falsos recibos verdes e, ainda, a promoção da negociação coletiva, incluindo o debate sobre a semana de 35 horas no setor privado e a semana de quatro dias.
“As propostas que aqui vamos apresentar devem traduzir-se em compromissos concretos por parte deste governo regional. A Madeira precisa de um orçamento que combata realmente as desigualdades e que valorize quem trabalha. A UGT estará sempre do lado da justiça social”, rematou a responsável.