Miguel Ganança, pelo JPP, também apreciou o objeto do diploma apresentado pelo Chega, mas são mais os fatores contras, muito mais, do que os benefícios que deteta na proposta que ‘recomenda ao Governo Regional da Madeira a implementação de medidas de desburocratização eficazes no sistema de ensino, com vista à eficiência administrativa e à valorização da função docente’.
O deputado do JPP fala em “ambiguidades, lacunas estruturais, contradições internas”, considerando que as soluções contidas são “inexequíveis e roça a ilegalidade”.
Mais, “parece que seria concentrar ainda mais nas direções escolares”, temendo que as “autonomias das escolas sejam transformadas em autoritarismo”.
Mas sim, o “tempo dos professores é demasiado valioso para ser desperdiçado”, os “professores “estão atolados em burocracia”, relevando, contudo, que “é um problema que não é só da Região, mas do País. Em Espanha, 70% do trabalho do professor não é letivo”, consoante partilhou, frisando que a Região tem de colocar os olhos naquilo que não deve ser feito, conforme Miguel Ganança, também ele docente.