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Sondagem JM: “Sondagens nunca são favoráveis aos mais pequenos”, reage Mónica Freitas

Data de publicação
13 Março 2024
10:08

Mónica Freitas, deputada única do PAN, reagiu na manhã desta quarta-feira à sondagem da Intercampus para o JM e 88.8, indicadora de que houvesse eleições antecipadas, em breve, o PSD elegeria 21 deputados, o PS subiria para 14, o JPP manteria os atuais cinco, o Chega baixaria para três como a Iniciativa Liberal, que por agora tem um, e o PCP, com um deputado, fecharia as contas da ALRAM. Das atuais nove forças partidárias, o hemiciclo ficaria reduzido a seis, com CDS, PAN e BE a deixarem o Parlamento.

À 88.8, a também comentadora do Política 5.0, desdramatizou o desfecho do seu partido, lembrando que “as sondagens são sempre de um universo muito reduzido e há sempre uma percentagem de indecisos. É também importante ter em consideração a altura em que essas mesmas sondagens são feitas. Neste caso, coincidiu de alguma forma com a primeira semana da campanha eleitoral”, referindo-se que as entrevistas foram efetuadas entre 26 de fevereiro e3 de março.

Mónica Freitas explana que “aquilo que consideramos é que de facto parece uma realidade. Pelo que temos visto e ouvido das pessoas e pela noção que temos, é que de facto daqui por diante dificilmente haverão maiorias absolutas. Portanto, aquilo que terá de haver será sempre entendimentos entre partidos e aquilo que as pessoas vão ter de ter consciência na hora de votar é em que partidos é que querem que haja representação e partidos em que haja sentido de responsabilidade e consigam trabalhar em conjunto com outros, porque é o que me parece que será o cenário político daqui para a frente”.

De resto, “é isso que estamos a ver nos Açores, é isso que estamos a ver agora com as legislativas nacionais e a realidade regional não será muito diferente”.

Sob outro prisma de análise, “é também que é curioso haver aqui uma descida do Chega nas regionais, embora também sabemos que são eleições diferentes e que o fenómeno na também na Madeira a repercussão que tem no país. Mas, ainda assim, com estas legislativas nacionais demonstraram ter um grande crescimento e não sei até que ponto isso não acontecerá regionais”.

“Relativamente ao PAN e a partidos como o BE, lá está... nesta sondagem não aparecem, mas também todas as outras sondagens nunca são muito favoráveis a estes partidos mais pequenos e, ainda assim, há sempre forma de manter a sua representação. E esperemos que assim seja, porque precisamos cada vez mais de parlamentos com representatividade das diferentes forças políticas e será necessária esta união entre partidos para que consigamos ter condições de governação”, disse ainda.

Consumando aquele desfecho, que possibilidades de acordos se deparam? Mónica Freitas reage: “aquilo que temos visto e que pode voltar a se repetir cá na Região, embora o Chega aqui apareça com mentos força, são cenários em que realmente a direita está a ganhar e que tem de fazer acordos à direita e nomeadamente quem tem mais crescido e a maior possibilidade é mesmo o Chega. Há qui também um crescimento da Iniciativa Liberal, que poderá ser por aí que haja alguns entendimentos. E há outras forças políticas que a bem da responsabilidade e da população, de certeza que também terão outra consciência face aos resultados eleitorais que daí surgirem, porque de facto o que é importante é garantir alguma estabilidade às pessoas e não podemos estar aqui constantemente a brincar às eleições”.

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