A secretária regional da Inclusão, Trabalho e Juventude, Paula Margarido, acompanhada pela presidente do Instituto de Segurança Social da Madeira, Nivalda Gonçalves, e pela diretora regional da Cidadania e Assuntos Sociais, Graça Moniz, visitou recentemente a Casa do Povo do Arco de São Jorge, uma instituição que, há quase três décadas, se dedica à promoção social, cultural e comunitária desta freguesia do concelho de Santana.
A visita, guiada pelo presidente da Casa do Povo, Rui Moisés, e pelo presidente da Junta de Freguesia, Nélio Gouveia, teve início no Museu da Vinha e do Vinho, o local onde a Casa do Povo foi fundada, em 1996, e que desde 2002 funciona como museu por iniciativa da Associação Santana Cidade Solidária, entidade parceira da instituição. Neste espaço, a governante teve oportunidade de conhecer os lagares de fuso e as prensas em corda ou cincho, bem como utensílios antigos ligados ao cultivo e à produção do vinho que são autênticos testemunhos da herança agrícola e cultural da região.
Ao longo da visita, foi explicado à secretária regional que, com o passar dos anos, parte das respostas sociais da Casa do Povo foi transferida para a Associação Santana Cidade Solidária, mantendo-se sob gestão própria o Centro de Convívio e a área cultural e recreativa, que continuam a desempenhar um papel essencial no combate à solidão e na dinamização da vida comunitária.
A comitiva visitou ainda o tradicional forno a lenha, onde diariamente é confecionado o típico pão de casa, acompanhado do bolo família e da doçaria regional. O momento terminou em ambiente de confraternização e com a atuação dos cantares populares do Arco de São Jorge, aos quais a secretária regional se juntou de forma espontânea, partilhando a alegria e a autenticidade das tradições locais.
A Casa do Povo do Arco de São Jorge, presidida por Rui Moisés, desenvolve o seu trabalho através do Centro de Convívio, que acolhe 45 idosos e funciona em dias úteis entre as 9h00 e as 17h30. A instituição conta com o apoio do Instituto de Segurança Social da Madeira, IP-RAM, no âmbito do Acordo Típico n.º 1/2016, que assegura o financiamento das suas atividades sociais.
Com uma forte ligação à comunidade e às tradições do norte da ilha, a Casa do Povo do Arco de São Jorge continua a ser um exemplo de proximidade, solidariedade e preservação cultural, contribuindo de forma decisiva para o bem-estar e a coesão social da população.